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É possível ter qualidade de vida com apenas um dos pulmões, mas é claro que ninguém que passar por uma experiência de ressecção pulmonar, que é a remoção de um pulmão, geralmente em casos de câncer.
Mas há outras doenças que podem gerar a necessidade de uma cirurgia mais radical, por isso, prevenção é tudo. No Amapá, o médico Flávio de Oliveira Souza, da equipe do Instituto Cristão de Cardiologia do Amapá (ICCA), já foi obrigado a realizar várias dessas cirurgias radicais.
“O amapaense fuma muito, e esse será o tema do meu mestrado”, revela ele, em seu consultório no ICCA.
Sempre aos sábados, o ICCA realiza o dia de check-up. Numa só manhã, é possível passar pelos principais especialistas e exames de imagem e laboratório numa grande estrutura localizada no bairro Santa Rita, em frente ao Hospital São Camilo. (check-up no ICCA: 3224-3317 e 99144-0033)
Especializado em cirúrgica do tórax, o médico Flávio Souza explica que, ao contrário do que muitos possam imaginar, a cirurgia torácica é necessária, na maioria das vezes, em pessoas acima dos 60 anos. Mas também pode ocorrer com pacientes mais novos e por diversas doenças.
Em que situação é necessária a cirurgia torácica?
Esse tipo de cirurgia está relacionado a doenças inflamatórias, como tuberculose, pneumonia, derrames pleurais, mas também o câncer. Cerca de 70% das cirurgias torácicas são para investigação de câncer em fases inicial e avançada.
No caso do câncer, durante a cirurgia já é feito algum procedimento de retirada de tumores, por exemplo?
Sim, mas depende muito no caso do câncer de pulmão.
Quais são os fatores de risco para câncer de pulmão e como se detecta a doença?
(…) O principal deles é o tabagismo. São pessoas que fumaram durante 20 ou 30 anos vários cigarros por dia. Esse é o principal fator de risco para câncer de pulmão. Depois tem a idade. Homens acima de 65 anos e mulheres acima de 60 também possuem fatores de risco para câncer de pulmão. Imagens suspeitas na tomografia geram a necessidade das biópsias.
Alguns fumantes acham que fazer raio-x do pulmão com frequência ajuda a monitorar a qualidade do pulmão. Funciona mesmo?
Não. Ainda não existe no mundo um consenso para o melhor rastreamento do câncer de pulmão.
Então no raio-x não dá para visualizar nada?
Raio-x não é método de rastreamento. Ele não tem capacidade de visualizar nódulos com 0,6 centímetros, por exemplo. É possível que dê para detectar alguma alteração com mais de 1 centímetro, mas o raio-x não é o ideal. Podem passar muitas lesões despercebidas, principalmente em fase inicial. O melhor, por enquanto, é a tomografia computadorizada de alta resolução.
O senhor já precisou retirar um dos pulmões de um paciente? É possível viver bem só com um pulmão?
Sim, já retirei. E vive bem. De cada 10 pacientes (com câncer), geralmente dois ainda têm chance de cura. E desses dois, geralmente um deles passa por ressecção (extração) pulmonar radical.
Essa cirurgia mais radical é mais comum em jovens ou idosos?
As ressecções pulmonares em 80% dos casos ocorrem em pessoas acima de 60 anos.
Jovens passam também por esse tipo de cirurgia?
Com certeza. Em medicina, nem sempre, nem nunca. Temos pacientes de todas as idades, etnias e tipos. A diferença é onde está a maior parte. Existem os tipos de cânceres que atingem mais os jovens.
A pneumonia pode chegar ao nível de uma ressecção pulmonar?
Depende. Tem pneumonias causadas por microbactérias atípicas, resistentes que promovem infecções de repetição e causam destruição pulmonar: são as pneumonias necrotizantes. Nesses casos, com sequelas a longo prazo, é necessária a abordagem cirúrgica.
O derrame pleural (líquido nos pulmões) ocorre em que situação?
O derrame representa 80% da razão do paciente ir ao ambulatório de cirurgia torácica. Ele pode ser causado pela tuberculose, tuberculose pleural, pneumonias, problemas do coração, mulheres com doenças autoimunes como lúpulos…
Agende seu check-up no ICCA: 3224-3317 e 99144-0033