Em Santana, vereadores rejeitam impeachment de Ofirney

Pedido tinha sido feito por professores em greve de sindicato do Amapá que tiveram faltas descontadas do salário. Foto: Marco Antônio P.Costa/Arquivo SN
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Por SELES NAFES

A greve dos professores de Santana, cidade a 17 km de Macapá, gerou uma grande confusão política que foi parar na justiça e também na Câmara de Vereadores. Ontem à noite (3), os parlamentares decidiram não iniciar um processo de impeachment contra o prefeito Ofirney Sadala (PHS).

O pedido, que acabou arquivado, tinha sido formulado por um dirigente do Sindicato dos Servidores em Educação do Estado do Amapá (Sinsepeap).

No mês passado, respaldado em uma liminar que considerou a greve ilegal, o prefeito descontou dos salários dos professores os dias parados. No entanto, dias depois, ele acabou cedendo a pressões e mandou pagar o que havia faltado nos vencimentos dos servidores.

Professores chegaram a suspender a greve após o corte dos pontos. Fotos: Arquivo SN

Essas duas decisões, segundo o comando da greve, não obedeceram a processos administrativos e teriam gerado ilegalidades. 

Ontem, dos 15 vereadores, 10 decidiram seguir um parecer da procuradoria da Casa que avaliou como legal os descontos nos salários.

A greve acabou, mas durou cerca de 40 dias. Os professores reivindicavam o pagamento dos salários sempre no dia 30 de cada mês, além de reposições salariais. A prefeitura alegou perda de receita com a paralisação do setor mineral.

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