Médico morre ao cair do 5º andar de edifício em Macapá

Vítima era o anestesiologista Alberto Bezerra Pacheco. A polícia ainda investiga as causas da queda.
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Por OLHO DE BOTO

Ao amanhecer desta segunda-feira (28), moradores do edifício Manhattan Residence, no bairro Santa Rita, em Macapá, encontraram um homem caído na laje do primeiro pavimento.

Ele era morador do 5º andar do prédio, que fica localizado na avenida Almirante Barroso, esquina com a rua Hamilton Silva, na região central da capital amapaense.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e confirmou o óbito. A vítima foi identificada como Alberto Bezerra Pacheco, de 64 anos, médico anestesiologista conhecido no setor de saúde como Dr. Pacheco. A polícia ainda investiga as causas da queda.

Bombeiros resgatam o corpo do Dr. Pacheco da laje do 1º andar. Fotos: Olho de Boto/SN

A notícia da morte do Dr. Pacheco se espalhou rapidamente com ajuda das redes sociais. Logo a informação chegou à médica anestesiologista Denise Freitas, colega de profissão de muitos anos do Dr. Pacheco. Emocionada, ela foi até o local porque ainda não acreditava na tragédia. Mas, lá, teve a confirmação.

Dr. Alberto tinha esposa e três filhos

“Era um excelente profissional, altamente qualificado e responsável com a sua especialidade. Uma perda irreparável, pois ainda tinha muito para dar na área da saúde, tinha muito a nos ensinar”, lamentou a médica.

Segundo ela, Dr. Pacheco estava na cidade de Belém (PA), em tratamento médico – por isto estava de licenciado do trabalho – e havia retornado a Macapá na madrugada desta segunda-feira.

“Ele estava um pouco diferente do que costumava ser no dia a dia, uma pessoa tranquila e alegre”, comentou.

Parentes e amigos foram até o local da tragédia, pois não acreditavam

Também em frente ao Manhattan Residence, a reportagem encontrou com um primo da vítima, Ney Roberto. Ele confirmou que o Dr. Pacheco havia chegado a Macapá nesta madrugada, por volta de 5h.

“O Beto, como era carinhosamente chamado na família, era uma pessoa calma e amiga da gente. Sempre que sabia dos nossos problemas, sempre ajudava, ficava preocupado. É uma perda muito grande para nossa família”, ressentiu o primo da vítima.

Ney Roberto, primo do Dr. Pacheco: “era uma pessoa muito querida na família”

Dr. Alberto tinha esposa e três filhos. Ele trabalhava como anestesista – profissional raro no Estado – em todos os hospitais das redes pública e privada. Foi presidente da Cooperativa de médicos Unimed Macapá na década de 90.

Seles Nafes
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