José Ederlan estava foragido do centro de internação de menores do Amapá
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Por OLHO DE BOTO
Um foragido do Centro Socioeducativo de Internação Masculina (Cesein) de Macapá morreu durante uma troca de tiros com policiais da Rotam, companhia especial do Bope do Amapá, na madrugada desta segunda-feira (14). Segundo a PM, o criminoso é o mesmo que participou da decapitação de um desafeto, em junho deste ano.
José Ederlan Silva da Silva, de 18 anos, estava foragido havia três dias. Graças a denúncias anônimas de vários moradores, a PM descobriu o paradeiro do criminoso e foi até a casa dele, localizada no bairro Nova União, no município de Santana, cidade a 17 km da capital.
Ao chegar no local, os policiais afirmam que foram recebidos a tiros pelo criminoso e mais dois comparsas que conseguiram fugir.
De acordo com o capitão Cleverton, oficial responsável pelo atendimento da ocorrência, houve o revide dos policiais que atingiram o bandido.
Casa onde ocorreu o cerco e o confronto. Fotos: Olho de Boto
Armas encontradas com José Ederlan
Com ele, os policiais encontraram um revólver calibre 38 e uma arma de fabricação caseira.
Uma equipe de socorro foi acionada para dar atendimento no local da ocorrência, mas foi confirmado o óbito no local.
Degola
José Ederlan pertencia a uma facção de fora do Estado, e ficou famoso entre os bandidos por ter cortado a cabeça de um rival associado a uma facção do Amapá.
No dia 2 de junho, policiais do Batalhão de Policiamento Rural (BPRU) apreenderam ele e mais dois criminosos durante a ocorrência de um furto. José Ederlan ainda era menor de idade.
José Ederlan tinha 17 anos quando foio apreendido após a decapitação
Corpo removido pela Politec
Abordados pelo BPRu, trio confessou execução
O grupo confessou que havia acabado de executar um rival, e abandonado o corpo próximo ao Ramal do Camaipi, em Mazagão.
Os policiais encontraram a cabeça do jovem de 17 anos, na época não identificado, a alguns metros de distância do corpo. No celular de um dos bandidos, estavam os vídeos da execução.
Nas imagens, os criminosos identificam a vítima como um faccionado ligado a um grupo de outro Estado. Em seguida, ainda vivo, o rapaz começa a ser decapitado com golpes de terçado no pescoço, próximo da nuca.
Ele estava ajoelhado quando a barbárie começa, e grita pedindo piedade dos executores, sem ser atendido.
“(Ederlan) É um criminoso antigo. Pesa contra ele vários roubos em Macapá e Santana. (…) Era um homem de execução dessa facção criminosa”, explicou o capitão Cleverton, do Bope.
