Waldez Góes e outros nove governantes subscrevem o documento, construído durante o 19º Fórum de Governadores da Amazônia Legal, realizado em São Luís, no Maranhão.
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Da REDAÇÃO
Governantes da Amazônia Legal definiram as propostas que serão defendidas na próxima semana na Conferência Mundial sobre as Mudanças Climáticas, a COP-25, da Organização da Nações Unidas (ONU), em Madri, de 2 a 13 de dezembro, na Espanha.
As proposituras foram debatidas a cordadas durante o 19º Fórum de Governadores da Amazônia Legal, ocorrido nesta quinta-feira, 28, em São Luís, no Maranhão.
Além do que será defendido pelos governos amazônicos na COP-25, os governadores também definiram, no encontro de São Luís, outras prioridades para a região, com destaque para a negociação com participação da Amazônia nos mercados de carbonos internacionais e o cumprimento de metas do Acordo Paris.
Assinatura da Carta de São Luís: Flávio Dino (MA) e Waldez Góes (AP) conduziram o encontro. Fotos: Ascom/GEA
Estas e outra proposituras estão na Carta de São Luís, assinada pelos governadores do bloco regional no encerramento do Fórum.
“Conseguimos alinhar a participação conjunta da Amazônia Legal e do Governo Federal na COP 25, onde vamos debater uma agenda forte sobre o clima. Além da deliberação de questões burocráticas do consórcio. Temos esse compromisso, respeitando a individualidade de cada território, e no conjunto formado pela Amazônia Legal, dialogando e articulando com o Governo Federal ou comunidade internacional”, disse o governador do Amapá e presidente do Consórcio Interestadual da Amazônia, Waldez Góes.
Propostas
O debate com a comunidade internacional na COP-25 será acerca da criação de meios para uma economia de baixas emissões de Gases de Efeito Estufa (GEEs), a redução do desmatamento ilegal e a retomada do fundo da Amazônia, uma das principais fontes de pagamentos para fortalecimento da gestão ambiental da região.
Os governadores da Amazônia manifestaram na carta o apoio à criação do Comitê Regional para Parceria dos Povos Indígenas e comunidades tradicionais, além da governança territorial e ambiental da Amazônia.
