Por SELES NAFES
O procurador regional eleitoral, Joaquim Cabral, pediu oficialmente que o Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP) julgue o pedido de cassação da deputada estadual Aldilene Souza (PPL). Ela é acusada de compra de votos nas eleições de 2018.
Na petição, o MP lembrou que a legislação eleitoral dá prioridade aos processos que envolvam desvio e abuso de poder.
“A imposição legal de prioridade aos feitos de abuso, registre-se, exsurge da necessidade de a Justiça Eleitoral resolver, de forma definitiva, a situação jurídica de candidatos e mandatários acusados de lesar a legitimidade e a normalidade do pleito, bem como de garantir a eficácia ao provimento judicial”, ponderou o procurador.
Em dezembro do ano passado, a Polícia Federal deflagrou a primeira fase da Operação Cícero, que investiga a eleição de Aldilene Matos e da deputada federal Aline Gurgel (PRB).
As duas são acusadas de terem sido beneficiadas pelo mesmo esquema de compra de votos, que envolveu doação de botijões de gás, alimentos e outras irregularidades, segundo o MP Eleitoral e a PF. As parlamentares negam todas as acusações.
Se for cassada, Aldilene será substituída pelo tenente da PM, João de Deus, primeiro suplente da coligação.