Secretário de Santana é indiciado por desmatamento ilegal

A área devastada localizados às margens do Rio Matapi, nas proximidades da Comunidade Quilombola de Cinco Chagas, localizada às margens do Rio Matapi, a cerca de 22 km de Macapá.
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Da REDAÇÃO

A Polícia Civil do Amapá indiciou um gestor do município de Santana, a 17 km de Macapá, por derrubar parte da floresta sem autorização de órgãos ambientais em uma área de preservação permanente, localizada dentro de uma comunidade quilombola.

Vereador eleito do município de Santana e atual secretário de Desenvolvimento Econômico e Economia Solidária, Genival Marreiros de Oliveira, foi considerado o responsável pelo desmatamento de terrenos localizados Comunidade Cinco Chagas, às margens do Rio Matapi, a cerca de 22 km da sede da capital Macapá. Ele é o proprietário dos terrenos.

Segundo a polícia, a área foi monitorada durante alguns meses pela Delegacia Especializada em Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema). De acordo com a delegada Lívia Pontes, Genival e o caseiro contratado por ele teriam admitido a supressão vegetação com motosserra e sem licença dos órgãos ambientais.

A área desmatada entre o final de 2018 e meados de 2019 ultrapassa 30 mil metros quadrados. Um laudo pericial constatou que o desmatamento ocorreu em Área de Preservação Permanente.

Conforme a delegada, o monitoramento foi realizado tanto presencialmente quanto por meio de satélites do sistema Global Forest Watch.

O secretário e o caseiro foram indiciados nos artigos 38 (destruir ou danificar floresta considerada de preservação permanente) e 51 (utilizar motosserras em florestas sem licença ou registro da autoridade competente) da Lei de Crimes Ambientais.

Seles Nafes
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