“Vale a pena o treino e vê-los em missões”, diz comandante sobre a “Divisão K9”

Divisão conta com seis animais, usados em operações na capital
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Por MARCO ANTÔNIO P. COSTA

A Guarda Civil de Macapá possui uma divisão preparada para a atuação com cães. A “Divisão de Canil K9” funciona no distrito de Fazendinha e o Portal SelesNafes.com foi conhecer um pouco do trabalho e da rotina dessa guarnição.

O rotweiller “Corombo”, o pastor belga “Fuzil”, as duas pastores alemãs “Gaia” e ‘Luna” e os dois filhotes “Shiva” e “Mali” formam a Divisão K9,  responsável por auxiliar a Guarda Civil Municipal (GCM). Todos os guardas passaram por cursos e treinamento de adestramento, mas, além disso, tem que ter amor e jeito para o trato com os cães.

“Prefiro estar no canil porque sempre gostei de cães. É um serviço menos operacional, mas muito mais interessante. Encaro uma distância grande pra chegar aqui pro trabalho, mas vale a pena, quando a gente vai treinando e eles vão avançando e quando cumprimos missões em que eles fazem a diferença”, declarou o guarda Marlon Coutinho, que está há cinco anos trabalhando no canil.

Rotweiller “Corombo” e o pastor belga “Fuzil”, ao lado dos guardas. Fotos: Marco Antônio P. Costa/SN

O comandante da divisão, ressalta que todas as forças de segurança atuam com cães porque eles são uma forma inteligente de encarar a segurança pública.

“Inibe mais que uma arma de fogo, às vezes. A gente costuma falar que é a única arma que não pode ser usada contra você. O ladrão pega a arma de fogo e atira em você com sua própria arma, ele pega teu bastão e pode te bater com o teu bastão, mas o teu cão nunca vai ser usado contra você, ele nunca vai atacar o seu dono, seu mestre”, declarou Jovandy Barreto Lima, guarda há 20 anos e há dois anos no comando da divisão.

Filhotes já são treinados para o futuro

Avanços e dificuldades

Recentemente, uma viatura picape foi doada à divisão, o que facilita muito o transporte dos animais para as ocorrências.

Os cães dão uma média de gastos com alimentação na casa de R$ 500, fora as despesas com limpeza e veterinários. O custo tem sido dividido entre os 17 guardas lotados no K9.

“Olha, esse recurso é nosso, da divisão, feito por coleta. Sei que tem muita vontade de ajustar isso e estamos trabalhando para resolver com os comandantes e o prefeito, não é falta de interesse, mas temos que acertar os detalhes. Nossos cães hoje honram a corporação e estamos aqui pra fazer o melhor possível. Dificuldades tem, mas estamos trabalhando e vamos melhorar”, finalizou Jovandy Lima.

Atualmente, o principal plano é efetuar a substituição do cão farejador, pois o que a unidade tinha acabou falecendo vítima de uma virose. Os dois filhotes são a aposta.

Seles Nafes
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