Dependente químico é achado morto em obra abandonada

Suposto homicídio teria ocorrido em Santana, a 17 km de Macapá. Segundo a perícia, o corpo tinha sinais de violência, principalmente na cabeça.
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Por OLHO DE BOTO

Nesta segunda-feira (2), um homem de 33 anos foi encontrado morto dentro de um prédio em construção localizado na avenida Amapá, nas proximidades da Delegacia da Polícia Civil, na Área Portuária do município de Santana, a 17 km de Macapá.

A obra, paralisada há vários anos, atualmente é usada por moradores de rua e usuários de drogas. Foram eles que acharam Charles Pereira da Silva, conhecido como “Neguinho”, caído no chão e já sem vida.

Neguinho foi achado morto na manhã de segunda-feira (2). Fotos: Divulgação

A Polícia Militar foi chamada e isolou a área até a chegada da perícia, que constatou marcas de violência, principalmente na região da cabeça de Neguinho.

A mulher dele esteve no local. Ela conversou com a reportagem, mas pediu para não ser identificada. Confirmou que o companheiro era viciado em drogas, e que, provavelmente, o crime tenha sido motivado por acerto de contas.

A Polícia Militar foi chamada e isolou a área até a chegada da perícia

“Ele roubou um PVC da casa do meu cunhado, que está preso no Iapen [Instituto de Administração Penitenciária do Amapá] ontem [domingo, 1º] de manhã, que era justamente pra vender e fumar droga. Quando foi à noite, de dentro da prisão, o meu cunhado falou que não ia deixar barato. E hoje ele [o marido] amanheceu morto. Essa é a minha suspeita”, ressaltou a mulher.

Segundo a mulher, o marido era uma pessoa trabalhadora e calma, mas tinha o problema do vício, que o levava cometer pequenos furtos.

Perícia encontrou sinais de violência no corpo, principalmente na cabeça

“O meu marido era trabalhador, ele não fazia mal pra ninguém. Só tinha esse problema com as drogas, teve passagem por furto porque quem é viciado sempre rouba, mas fora isso, não era mal com ninguém. Não deixava faltar comida e as coisas dentro de casa e pros nossos filhos”, lamentou a viúva.

O caso é investigado pela Polícia Civil.

A obra está paralisada há vários anos

Seles Nafes
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