Marcado para morrer, adolescente é executado quando jogava videogame

Testemunhas relatam que Elton Júnior Mougo Farias seria membro de uma facção criminosa e estaria marcado para morrer. Foto: Olho de Boto/SN
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Por OLHO DE BOTO

Um adolescente de 16 anos, identificado como Elton Júnior Mougo Farias, foi morto com vários tiros de pistola calibre 40 quando jogava videogame na casa de um amigo. A residência fica localizada no bairro Congós, zona sul de Macapá.

O crime, com característica de execução, ocorreu por volta de 23h na passarela Evandro Carneiro de Melo, área periférica da 16ª Avenida.

Atiradores invadiram casa na 16ª Avenida do Congós. Foto: Olho de Boto/SN

Quando a Polícia Militar chegou ao local, encontrou a vítima já sem os sinais vitais. O Samu ainda foi acionado, contudo, já não havia mais nada a ser feito.

Testemunhas disseram que o adolescente estava distraído quando dois homens se aproximaram. Um deles invadiu a casa e foi até o quarto onde estavam reunidas pelo menos quatro pessoas. O alvo do atirador foi Elton, que estava sentado quando recebeu o primeiro tiro no peito.

Elton Júnior Mougo Farias foi morto em frente à casa da mãe. Foto: reprodução

Os amigos correram e, na sequência, foram mais três tiros, desta vez na cabeça da vítima. Em seguida, os criminosos fugiram numa motocicleta de cor vermelha que ninguém soube informar a placa.

O delegado Cezar Ávila, da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Pessoa (Decipe), esteve no local e apurou que Elton Júnior havia chegado recentemente do interior do Pará. Ele estava morando com a avó no bairro Perpétuo Socorro, de onde havia saído horas antes para visitar a mãe que mora em frente à residência onde aconteceu o crime.

Delegado Cézar Ávila (Decipe): Polícia Civil busca suspeitos. Foto: Olho de Boto/SN

De acordo com informações repassadas por testemunhas, o adolescente era integrante de uma facção criminosa e já estava marcado para morrer. A motivação para o crime ainda é desconhecida da polícia.

“Tudo indica que seja mais uma disputa de facções. É mais um caso que mostra que não vale a pena integrar esses grupos”, disse o delegado. 

Corpo foi removido pela perícia. Foto: Olho de Boto/SN

O delegado Ávila pede ainda o apoio da comunidade para elucidar o caso. Informações que possam contribuir com o trabalho da Polícia Civil podem ser repassadas pelo disque denúncia da Decipe, no número 9 9170-4302.

O informante não precisa se identificar.

Seles Nafes
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