Edital prevê contratação temporária de 1,1 mil profissionais da educação no Amapá

Processo seletivo promete sanar déficit de trabalhadores em educação nas escolas da rede estadual
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Por MARCO ANTÔNIO P. COSTA

A Secretaria de Estado da Educação (Seed) lançou, nesta sexta-feira (31), edital para o processo simplificado de contratação temporária para pedagogos e profissionais da educação do Estado do Amapá.

Serão 40 vagas para pedagogos e o restante das vagas divididas entre professores de língua portuguesa, língua inglesa, língua francesa, língua espanhola, matemática, sociologia, química, história, geografia, física, filosofia, ensino religioso, educação física, ciências, biologia, artes, educação especial e 1º ao 5º ano do ensino fundamental.

Os salários podem chegar a R$ 3,3 mil para professores de 40 horas. Há vagas na capital e também em alguns municípios do interior.

Inscrições estarão abertas a partir de fevereiro. Foto: arquivo SN

Dannielsom Thoptsom de Souza Miranda, secretário adjunto de gestão de pessoas da Seed, explicou a amplitude do processo.

“Esse processo seletivo irá sanar qualquer déficit que tenha nas escolas. As vagas foram destinadas para que a gente siga o ano de 2020 sem nenhum transtorno de falta de professores na rede e já sanando historicamente algumas lacunas do interior, algumas carências que existiam”, explicou o secretário adjunto.

Críticas sobre a não realização de concurso público

Após o anúncio do edital, as redes sociais amapaenses se encheram de críticas pela não realização de concurso público para servidores efetivos, prometido pelo Governo do Estado do Amapá (GEA), há alguns anos.

Em 2017 houve a primeira recomendação do Ministério Público do Amapá (MP-AP) para que o governo do Estado se abstivesse da utilização do instrumento do contrato administrativo, de natureza temporária e emergencial.

Dannielsom Thoptsom de Souza Miranda (Seed): seleção deverá suprir demandas de professores. Foto: Marco Antônio P. Costa/SN

Entretanto, segundo o GEA, não foi possível realizar o certame em 2019 e em 2020 ainda será um ano de planejamentos e de estudos sobre a base curricular estadual, à luz das mudanças ocorridas em nível federal.

“Por que ainda não estamos fazendo agora o concurso público? Porque durante os estudos da portaria que instituiu a comissão para a realização do concurso, a maior questão ainda é que o Brasil como um todo participa de uma mudança de legislação na parte de educação”, comentou Dannielsom.

Usando um exemplo popular, o secretário tentou deixar mais claro.

“Eu não posso fazer o concurso agora, se no debate sobre o currículo do Amapá, o coletivo diga que não quer filosofia ou outra disciplina, por exemplo. Seria como eu contratar 11 jogadores de futebol e se definir depois que serão regras de futsal”, explicou o gestor.

O edital pode ser encontrada na sua integra no endereço eletrônico www.seed.portal.ap.gov.br e a inscrição para o certame tem que realizada no endereço www.processoseletivo.ap.gov.br.

As inscrições iniciam no dia 03 de fevereiro.

Seles Nafes
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