Estudantes são premiados por curtas-metragens contra o bullying

A premiação ocorreu em um cinema de Macapá com a exibição dos três filmes que melhor abordaram o tema escolhido para essa primeira edição.
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Por MARCO ANTÔNIO P. COSTA

Três grupos de estudantes da rede pública de ensino amapaense foram premiados no primeiro festival “Curta a ideia”, promovido pela União dos Estudantes Secundários do Amapá (UECSA).

A premiação ocorreu no final da manhã desta quarta-feira (8) em um cinema de Macapá com a exibição dos três filmes que, segundo a comissão julgadora, melhor abordaram o tema escolhido para essa primeira edição.

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As premiações consistiram em certificados e também em quantias em dinheiro, de R$ 1.500,00, R$1000,00 e R$500,00 para 1º, 2º e 3º lugares, respectivamente. Fotos: Ruan Alves

Silas Ramos dos Santos, que assinou junto com Kassio Júnior de Zavier Borges, Cassiane Monteiro Maranhão, Pedro Marcos Bentes de Araújo e Paulo André Bentes de Araújo, o primeiro colocado “A Bad Day” (Um dia ruim), comentou sobre o filme e sobre a importância do festival.

“A gente pensou bem rápido, a ideia surgiu num estalar de dedos. Criamos as máscaras por que não teríamos condições de atuar tão bem. A expressão fica marcada. No decorrer do filme, ela acorda com uma expressão e vai ficando mais triste. Ela acordou, imaginou uma situação e foram acontecendo fatos no dia dela, na escola, que foram prejudicando o emocional dela, que foi ficando triste até o momento ápice, em que ela já estava com a máscara do choro e ela pensou em tirar a vida. Quisemos retratar isso”, afirmou Silas Santos.

Jovens assistiram, atentos, a produção dos colegas

Sobre a importância do festival, o estudante da Escola Estadual Alexandre Vaz Tavares, completou.

“Principalmente a juventude e as escolas [tem que se envolver no debate sobre bullying], eu acho que o problema hoje é que a escola se tornou o local onde surgem os piores problemas. A juventude tem uma mentalidade aberta para todas as coisas e tá aprendendo, e como tá aprendendo, às vezes ela não entende que aquela brincadeira é errada, o amadurecimento ainda não chegou. Brinca como uma criança de brincadeiras adultas que não são legais”, declarou o estudante.

Deputada Marília Góes é autora de leis estaduais sobre bullying nas escolas e apoiadora do festival

O segundo lugar ficou com o curta “Bullying nas escolas”, de estudantes da Escola Estadual Antônio Lima Neto e o terceiro lugar ficou com o filme “Diga basta – ninguém vai me mudar”, de estudantes da Escola Estadual Almirante Barroso.

As premiações consistiram em certificados e também em quantias em dinheiro, de R$ 1.500,00, R$1000,00 e R$500,00 para 1º, 2º e 3º lugares, respectivamente.

A deputada estadual Marília Góes (PDT), autora de leis estaduais sobre bullying nas escolas e apoiadora do festival, ressaltou a importância do evento.

Organizadores do e apoiadores do festival explicam a importância da participação dos jovens nos debates sobre bullying

“Na verdade é um assunto extremamente delicado que foi tratado pela juventude. O principal disso tudo é que eles entenderam o quão prejudicial pode ser a prática do bullying, para quem recebe, mas também para quem pratica. Nesses 27 curtas que iremos premiar 3, percebemos que os jovens entenderam o porquê de levarmos esse debate para as escolas”, declarou a deputada.

Para o presidente da UECSA, Renan Santos, os 27 curtas inscritos provaram que o estudante amapaense tem totais condições e deve opinar sobre o bullying

“Basta que eles [os estudantes] sejam chamados para o debate, e não serem um mero ouvinte, mas, também, um proponente de ideias”, afirmou o representante dos estudantes.

 

Seles Nafes
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