Por SELES NAFES
A juíza Marina Morena Lustosa, da Vara Única de Calçoene, negou mais um pedido do ex-prefeito Jones Cavalcante (PPS) para voltar ao cargo. Desta vez, foi uma liminar que pedia a suspensão do decreto legislativo que lhe cassou o mandato.
O decreto foi publicado pela Câmara de Vereadores no dia 29 de novembro, e foi gerado após uma comissão processante concluir que o então prefeito cometeu crimes de corrupção na gestão da cidade.
Em março do ano passado, acusado pelo Ministério Público do Estado de peculato, fraude em licitação, falsificação de documento e lavagem de dinheiro, Jones foi preso preventivamente por três meses, junto com assessores e um empresário, em nova fase da Operação Sangria.
Desde que foi preso, ele tentou retornar ao cargo por força judicial várias vezes. Em dezembro, o presidente da Câmara, Júlio Sete Ilhas (PSDB), foi efetivado como prefeito.
Desta vez, a defesa alegou suspeição do presidente da comissão processante, e que as provas apresentadas em duas ações penais não foram julgadas pela Câmara.
Marina Lustosa, no entanto, disse não ter visto qualquer irregularidade nos atos da Câmara. O pedido ainda deve ser julgado em definitivo.