Macapá: usuários reclamam de falta de troco por passagens de ônibus

A reclamação é que quem paga com dinheiro, e não tem o valor exato, não recebe os “centavos” de volta ao dar, por exemplo, R$ 4,00.
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Por RODRIGO ÍNDIO

Os passageiros que usam o transporte coletivo em Macapá estão reclamando da falta de troco nos ônibus e da suposta arrogância dos cobradores ao tratar do assunto. Os usuários usaram as redes sociais para mostrar sua indignação e denunciar.

No início de janeiro de 2020, a passagem passou por reajuste e saiu de R$ 3,50 para R$ 3,70. A reclamação é que quem paga com dinheiro, e não tem o valor exato, não recebe os “centavos” de volta ao dar, por exemplo, R$ 4,00.

Em um dos casos mais recentes, um usuário pegou o transporte no Centro de Macapá com destino a zona sul. Ele postou em sua rede social que o cobrador ainda ficou furioso com a cobrança do troco e mesmo assim não repassou o valor. Acompanhe:

Postagem de um dos dos usuários que se diz prejudicado pela falta de troco. Fotos: Reprodução

Também no Facebook uma outra pessoa fez uma denúncia parecida. Mas neste caso, foi a primeira vez que a jovem andou de ônibus na capital depois do aumento da passagem, experiência que para ela não foi muito agradável pelo constrangimento que passou.

Postagem de outra usuária insatisfeita…

…com a falta de troco na hora de pagar a passagem

O portal SelesNafes.com procurou o Instituto de Defesa do Consumidor do Amapá (Procon) que informou que o passageiro deve sim fazer o uso do seu direito e cobrar o seu troco, mas que até o momento não recebeu denúncias e reclamações sobre.

O Procon detalhou que só pode fiscalizar a partir do momento que o consumidor formalizar uma queixa ao órgão. As reclamações podem ser feitas através do Disque Denúncia 151. Para isto, o usuário do transporte coletivo deve informar o horário, itinerário e qual ônibus para que o Procon acione a empresa.

Ainda segundo o órgão, a infração passa por procedimento administrativo, que resulta na notificação da empresa para esclarecer a conduta. A justificativa é analisada pelo departamento jurídico, que decidirá se a empresa passará, ou não, por penalidade.

A reportagem também procurou o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amapá (Setap) que até o horário esta publicação não havia retornado aos questionamentos.

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