Da REDAÇÃO
Uma mulher suspeita de trabalhar para uma quadrilha especializada em fraudes previdenciárias no Amapá foi presa, com ordem judicial, pela Polícia Federal nesta quinta-feira (30), em Macapá. Além do mandado de prisão, os policiais cumpriram uma ordem de busca e apreensão na residência da acusada.
A mulher, que não teve o nome divulgado pela polícia, é apontada como sendo responsável por arregimentar clientes para organização criminosa, que é investigada há 5 anos pela PF e Ministério Público Federal nas ações da Operação Ex Tunc, iniciada em 2016 e que já teve várias fases no Amapá.
Segundo as investigações, o esquema consistia na concessão indevida de auxílios-reclusão por meio de documentos falsos. No período investigado, o Amapá foi o estado que apresentou o maior índice de concessão de auxílio-reclusão, bem como o que mais retroagiu o pagamento.
De acordo com a PF e o MPF o esquema criminoso contava com a participação de servidores públicos dos Institutos Nacional de Seguridade Social (INSS) e de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen).
Entre os crimes identificados até o momento estão estelionato majorado contra o INSS, falsificação e uso de documentos falsos e organização criminosa. Cerca de 10 supostos membros da quadrilha já foram denunciadas.
Conforme estimativa do MPF e da PF, a organização criminosa lesou em R$ 38 milhões os cofres públicos, entre os anos de 2015 e 2019.