Ex-detento é morto a tiros; garoto de 10 anos é baleado

O crime ocorreu na noite desta segunda-feira (17), na Rua dos Cajus, no bairro Morada das Palmeiras, zona norte de Macapá.
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Por OLHO DE BOTO

Max Tavares Mendes, de 23 anos, foi morto a tiros quando conversa em via pública com amigos, na noite desta segunda-feira (17), na Rua dos Cajus, no bairro Morada das Palmeiras, zona norte de Macapá.

O crime foi praticado por dois homens que chegaram ao local em uma motocicleta de cor preta.

De acordo com o apurado pelo delegado Welington Ferraz, testemunhas disseram que o piloto se aproximou da vítima e o passageiro fez três disparos. Um tiro acertou o tórax, o outro a perna da vítima.

O terceiro disparo atingiu um menino de 10 anos, que jogava bola na frente de sua casa. Max era tio do garoto.

O menino, baleado no abdômen, foi levado ao Hospital de Emergência (HE), onde recebeu atendimento e foi liberado. O projetil não atingiu nenhum órgão vital.

“Após o primeiro disparo, que atingiu o peito da vítima, houve uma dispersão. Os amigos e outras pessoas que estavam na rua correram. A vítima, mesmo alvejada, tenta fugir e corre na direção de onde crianças brincavam, é quando recebe o segundo disparo, na perna. E o terceiro, o criminoso erra e atinge o sobrinho”, relatou o delegado Ferraz.

Tio e sobrinho foram socorridos. O homem foi levado para a Unidade Básica de Saúde Marcelo Cândia, a mais próxima. Lá, foi confirmado o óbito dele.

Já o menino, baleado no abdômen, foi levado ao Hospital de Emergência (HE), onde recebeu atendimento e foi liberado. O projetil não atingiu nenhum órgão vital.

Delegado Wellington Ferraz comanda as investigações sobre o caso. Foto: Arquivo/OB/SN

Segundo Ferraz, os autores responderão não penas pelo assassinato de Max, mas também por tentativa de homicídio contra a criança atingida na ação criminosa. O delegado disse que tentou conversar com a criança, mas ela estava em “estado de pânico”.

Por enquanto a polícia desconhece a motivação do crime. Max tinha antecedentes criminais. Ele cumpriu pena no Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen) por crime d roubo. Mas, atualmente, estava sem dívidas com a Justiça.

Foto de capa: Divulgação

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