Por SELES NAFES
Depois de quase 20 anos, o ex-prefeito de Macapá, Roberto Góes não é mais do PDT. Ele assinou ficha de filiação do DEM à convite do presidente do Senado, Davi Alcolumbre.
O motivo da saída, disse ele, é a busca por espaço para tentar “novos projetos”.
“Tenho uma relação muito boa com o (governador) Waldez e a (deputada) Marília, mas já tinha muito tempo no partido. Preciso galgar novos projetos”, disse ele, na tarde desta quarta-feira (11).
Roberto Góes tenta se reposicionar no cenário político após o fiasco de 2018, quando teve a candidatura barrada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AP) por enquadramento na Lei da Ficha Limpa.
O ex-prefeito ficou inelegível após condenação em 2016 que suspendeu seus direitos políticos. Ele respondeu processo por retenção de empréstimos consignados de servidores da prefeitura.
Roberto, hoje com 55 anos, começou a carreira política em 1992 como vereador de Macapá pelo PSD. Logo depois, foi para o PDT a convite do primo Waldez Góes sendo eleito deputado estadual e depois deputado federal.
Em 2008, venceu a disputa pela prefeitura de Macapá contra o então deputado estadual Camilo Capiberibe (PSB), que dois anos mais tarde seria eleito governador do Estado.
No fim do ano passado, Roberto foi convidado pelo senador Davi Alcolumbre para ingressar no DEM, mas só agora a filiação foi sacramentada.
Roberto já declarou apoio ao jornalista e empresário Josiel Alcolumbre (DEM), pré-candidato à prefeitura de Macapá, e pretende concorrer em 2022.