Em escola do interior, assoalho afunda durante reunião de pais

Situação ocorreu na única escola estadual que oferece ensino médio para cinco comunidades no município de Pracuúba
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Por SELES NAFES

Moradores na comunidade do Flexal, no município de Pracuúba, a 276 km de Macapá, têm razões de sobra para estarem preocupados com a segurança dos filhos durante as aulas. É que o chão da única escola estadual da região afundou durante uma reunião entre pais e mestres.

A Escola Estadual Pedro Teixeira foi fechada pela direção desde que o assoalho afundou, em fevereiro. Toda a escola é quase toda de madeira, e sofre com a ação do tempo e dos cupins.

No dia do incidente houve tumulto. A distância entre o chão e as paredes ficou bem clara depois da reunião. 

“Uma das mães caiu e foi pisoteada. Outras com mais idade passaram mal”, relata um morador.

A escola é a única da zona rural do município a ofertar o ensino médio às famílias do Flexal e das comunidades vizinhas, como Breu, Cujubim, Pernambuco e Agrovila.  

Sustentação da escola precisa de reparos urgentes. Fotos enviadas por moradores

Cupins atacam assoalho

Desnível ficou claro

No entanto, desde foi inaugurada em 1992, nunca passou por uma reforma, segundo a comunidade.

A escola tem centrais, contudo, nenhuma está funcionando. O telhado também apresenta riscos para alunos, professores e funcionários.

Enquanto a escola não passa por uma reforma, os moradores decidiram fazer alguns reparos no assoalho e na sustentação do telhado.

Recursos

Procurada pelo Portal SelesNafes.Com, a Seed informou que a direção da escola iniciou o processo para acessar recursos do Programa Escola Melhor (Tesouro Estadual) no fim de 2019, tendo seu plano de trabalho aprovado no fim de fevereiro de 2020.

Acesso para a cozinha

A escola é quase toda de madeira

“O recurso, de cerca de R$ 33 mil será creditado no Caixa Escolar do colégio nos próximos dias, e serão utilizados pela gestão escolar em serviços de manutenção, que incluem os reparos ao assoalho da escola”, informou a Seed.

A secretaria acrescentou ainda que técnicos da Coordenadoria de Rede Física estão acompanhando a situação.

“É importante destacar que a escola Pedro Teixeira já vinha realizando serviços de melhoria em sua estrutura física, como a pintura do prédio”.

Poço amazonas que abastece a escola

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