Preço da gasolina despenca no Amapá

Os menores valores chegam a R$ 3,32 para gasolina e R$ 3,65 para o diesel
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Por MARCO ANTÔNIO P COSTA

O preço dos combustíveis que os postos de combustíveis de Macapá estão praticando são os mais baixos em anos, com patamar bastante abaixo do que era praticado no início de 2019.

O Portal Seles Nafes foi até a alguns postos de gasolina e confirmou a queda. O menor preço encontrado foi de R$ 3,32 para gasolina, e R$ 3,65 para o diesel. Ainda assim, pesquisar é uma boa ideia, porque há notável variação de preços entre as redes de postos.

Pesquisar ainda é uma boa ideia, porque…

… há notável variação de preços entre as redes de postos. Fotos: Marco Antônio P. Costa/SN

A tendência de queda já dura todo o ano de 2020 e agora foi alavancada com a baixa do preço do barril do petróleo no mercado internacional, quadro provocado pela pandemia do novo coronavírus.

O barril que já chegou a ser comercializado a US$ 66,36 no início de 2020, foi cotado nesta sexta-feira (27) antes do fechamentos dos mercados a US$ 24,69, tendo fechado na quinta-feira (26) a US$26,34.

Em consequência disso, a Petrobras anunciou uma redução do preço do combustível em suas refinarias de 15%, acumulando uma redução de mais de 40% em 2020. A redução chegou às distribuidoras e, por fim, no preço final praticado na bomba.

Com a ação dos fatores econômicos internacionais e nacionais, a frentista do posto de gasolina Raniela Costa da Silva, de 23 anos, opina sobre o mercado em Macapá.

Frentista Raniela Costa da Silva: “parou tudo por causa da pandemia”

“Reduziu muito o movimento, não tem nem 20% do que tinha antes. Eles nos disseram que como parou tudo por causa da pandemia, também tem redução”, explicou Raniela.

Segundo o economista amapaense Charles Chelala, o que a frentista fala por intuição, observação e experiência, tem fundamento.

“São dois motivos, mostro um gráfico do quanto que caíram as principais atividades econômicas nesse período de isolamento social e os postos de combustível tem 36% de queda, nesses casos eles tem que realmente baixar. O segundo motivo é que diante da queda internacional do preço do petróleo, mesmo com a subida do dólar, a Petrobrás reduziu o preço. Então é a soma dos dois movimentos, queda na demanda e redução do preço nas distribuidoras”, comentou o professor.

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