O Partido dos Trabalhadores ainda ensaia o retorno ao protagonismo no cenário político do Amapá. Depois do fiasco de 2018, quando a legenda foi impedida de concorrer por problemas com a justiça eleitoral (e tinha claras chances de ganhar o governo do Estado na chapa com o PSB), dirigentes preparam prévias para escolher quem será o candidato a prefeito da capital.
A disputa será entre o advogado Marcos Roberto Marques e o professor da Unifap, Nil Pisca. Ambos possuem experiência política, mas só quem teve mandato foi Pisca, como vereador de Macapá.
Já Marcos Roberto Marques se candidatou a senador, deputado federal e a vice-governador na chapa de João Capiberibe, em 2018, sendo retirado depois que a justiça eleitoral suspendeu o registro do PT.
Ele também foi secretário de Segurança Pública do Amapá durante os quatro anos do governo Camilo Capiberibe (PSB).
“As prévias fazem parte de um procedimento interno do partido, quando, em havendo mais de uma pré-candidatura majoritária, são obrigadas a ocorrerem, salvo se algum grupo tiver 2/3 de membros do diretório para evitá-las, o que não é o caso de Macapá”, explica o presidente estadual do PT, Antônio Nogueira.
O diretório estadual do PT é dominado por dois grupos. Grupo que têm 52% dos membros é formado pela ex-vice-governadora Dora Nascimento, o ex-deputado Joel Banha, e a ex-deputada federal Dalva Figueiredo.
O grupo do atual presidente, que é aliado de Marcos Roberto, possui 48% das cadeiras.
