China dita preços para o mundo, diz Equinócio após cumprimento de mandados

Empresa disse que irá esclarecer com tranquilidade motivos de alto nos valores
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Por SELES NAFES

A Equinócio Hospitalar, empresa onde a Polícia Federal do Amapá cumpriu mandados de busca e apreensão nesta quarta-feira (29), se posicionou sobre a investigação que apura suposto superfaturamento em vendas de EPIs ao governo do Amapá.

Em nota distribuída à imprensa, a empresa negou todas as acusações, e disse que a alta de preços ocorre no mundo inteiro a partir dos valores cobrados pelas fábricas chinesas.

Não há e nem nunca existiu superfaturamento de preços em vendas efetuadas ao governo do Amapá de máscaras e outros suprimentos usados no combate à pandemia do novo coronavírus. O que existe no mundo inteiro, e o Amapá não está livre disso, é o aumento de preços na China para o mercado consumidor mundial, e isso será provado com tranquilidade às autoridades policiais”, diz trecho da nota.

Como exemplos, a empresa citou que uma caixa de 50 unidades máscaras simples que custava R$ 3,08 há um ano, hoje não sai por menos de R$ 130,00. O mesmo ocorre com a máscara N 95, que pulou de R$ 1,60 para estratosféricos R$ 30,00.

A empresa lamenta profundamente que a investigação não tenha se preocupado em procurar a Equinócio Hospitalar para pedir notas fiscais e outros documentos que poderiam esclarecer essa situação sem a necessidade de uma desgastante operação policial com cumprimento de mandado até na residência de sócio”.

Policiais cumpriram mandados na residência e na sede da empresa

Leia abaixo a íntegra da nota

  • Não há e nem nunca existiu superfaturamento de preços em vendas efetuadas ao governo do Amapá de máscaras e outros suprimentos usados no combate à pandemia do novo coronavírus.
  • O que existe no mundo inteiro, e o Amapá não está livre disso, é o aumento de preços na China para o mercado consumidor mundial, e isso será provado com tranquilidade às autoridades policiais.
  • Há um ano, uma caixa de 50 unidades de máscaras que era vendida a R$ 3,08, agora é vendida pela fábrica a R$ 130,00. A máscara N 95, custava R$ 1,60 e agora não sai por menos de R$ 30,00, apenas para citar dois exemplos.
  • A empresa lamenta profundamente que a investigação não tenha se preocupado em procurar a Equinócio Hospitalar para pedir notas fiscais e outros documentos que poderiam esclarecer essa situação sem a necessidade de uma desgastante operação policial com cumprimento de mandado até na residência de sócio.
  • Por fim, a Equinócio Hospitalar reitera que é a maior fornecedora do Estado, e que continuará a prestar serviços com transparência, eficiência e respeito às vidas e ao patrimônio público.

A direção

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