Por SELES NAFES
O Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap) se posicionou sobre o episódio onde o desembargador Carmo Antônio de Souza apareceu sem camisa em uma videoconferência com outros magistrados. O tribunal fez questão de deixar claro que a sessão ainda não havia começado, e que o uso da ferramenta ainda é uma novidade no Judiciário.
As sessões por videoconferência foram adotadas há cerca de um mês pelo Tjap para evitar aglomerações e a transmissão do novo coronavírus. Logo no início da pandemia, dois desembargadores foram contaminados pelo covid-19.
No dia 7 de abril, ocorreu uma sessão da Câmara Única do Tjap, formação da qual faz parte o desembargador Carmo Antônio. De acordo com o tribunal, a sessão ainda não havia começado, e o desembargador se posicionou em frente à câmera do computador sem perceber que ela já estava ligada.
“Ao perceber o ocorrido, o magistrado afastou-se e retornou devidamente composto. Desta forma, esta Corte reitera que o desembargador Carmo Antônio de Souza não participou da sessão sem camisa, como veiculado por meio de redes sociais e portais de notícias”.
A direção do Tjap considerou o episódio um descuido típico de pessoas que ainda estão se habituando à ferramenta.
“Neste sentido, a ocorrência de incidentes como o ocorrido é perfeitamente compreensível”.
Leia aqui a íntegra da nota do Tjap