GEA diz que falta de colaboração entre entidades de fiscalização prejudica combate à pandemia

Em nota pública, Sesa afirma que CGE já havia recomendado suspensão dos pagamentos
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O governo do Amapá divulgou uma nota na tarde desta quarta-feira (29) onde disse ser de conhecimento público que a procura mundial de insumos durante a pandemia do novo coronavírus causou desequilíbrio na relação de procura e oferta. Segundo a Secretaria de Saúde do Estado (Sesa), os preços são 6 vezes maiores que o normal.

“No Amapá, estado periférico aos grandes centros produtores do país e com custos logísticos significativos, essa situação se tornou ainda mais crítica”, salientou a Sesa.

Foi uma resposta à operação da Polícia Federal na sede da empresa Equinócio Hospitalar, fornecedora de máscaras e outros insumos para a Sesa. A empresa alegou que o aumento dos valores ocorre no mundo todo. A tarde, no entanto, a justiça determinou a suspensão dos pagamentos da empresa.   

Segundo a secretaria, os investimentos necessários ganharam contornos de alta complexidade porque é preciso unir disponibilidade de produtos no mercado e a necessidade de economizar os recursos, sem esquecer que se tratam de produtos para salvar vidas. 

A Sesa informou ainda que a Controladoria Geral do Estado (CGE) já havia recomendado a suspensão dos pagamentos até o esclarecimento de todas as etapas do processo.

Por fim, numa clara crítica ao processo movido pelo Ministério Público do Estado, a Sesa disse que se houvesse mais colaboração entre os órgãos de fiscalização e o governo a situação não teria chegado à judicialização.

“Lamenta-se que no momento de enfrentamento de uma pandemia mundial, que tem custado a vida de nossos concidadãos e que exige esforços de colaboração interinstitucionais, os meios empregados a título de fiscalização sejam o que desvirtuam e causam insegurança na gestão e insegurança na sociedade”.

Seles Nafes
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