Delegados prometem sigilo a quem der pistas sobre esquartejamentos

Corpos de avó e neta foram encontrados esquartejados em dias diferentes no Conjunto Habitacional Macapaba, na zona norte de Macapá. Foto: Olho de Boto/SN
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Por OLHO DE BOTO

A Polícia Civil do Amapá pede ajuda da comunidade para tentar elucidar as mortes de avó e neta, encontradas esquartejadas em diferentes ocasiões no Conjunto Habitacional Macapaba, na zona norte de Macapá.

O caso mais recente ocorreu na última segunda-feira (25), quando a idosa Vanilce Ester da Silva Coutinho, de 63 anos, teve o corpo decepado em várias partes. O tronco estava em uma mala e o restante foi colocado dentro de um saco plástico de ração de cachorro, deixados na sala do apartamento onde a  vítima morava.

Idosa foi encontrada esquartejada dentro de mala e sacola na segunda (25). Foto: Olho de Boto/arquivo SN

 

Já o corpo da adolescente foi achado em área de mata, perto da Quadra 8, no começo do mês. Foto: Olho de Boto/arquivo SN

Vanilce Ester era avó da adolescente Maria Raimunda Coutinho Pereira, de 12 anos, também encontrada esquartejada no dia 30 de abril, em uma área de mata, próxima da Quadra 8 do residencial.

Os casos são investigados pelos delegados Sávio Pinto, da Delegacia Especializada de Repressão a Crime contra Criança e Adolescente (Derca) e Marina Guimarães, da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Mulher (DCCM). Eles reuniram a imprensa prometendo sigilo total a quem colaborar com os trabalhos da polícia.

“Pedimos aos vizinhos que viram algo que entrem em contato com a delegacia. Caso não queiram se identificar, que liguem para o 190 que o contato vai ficar anônimo”, assegurou a delegada Marina Guimarães. 

Identidade da avó da menina foi encontrada junto com as malas

Adolescente estava desaparecida

Ela ressaltou também que, em que pese as duas mortes tenham características parecidas, não está descartado que haja diferentes autores. A delegada recordou ainda que a avó chegou a ser ouvida no dia em que o corpo da neta foi encontrado, mas que a idosa não deu muitas informações sobre o desaparecimento da adolescente. 

“Nesse momento, o que é importante, que a sociedade tem que entender, é que essa lei do silêncio não pode prevalecer. Porque se você cala hoje com o medo de informar à polícia o que viu, amanha você pode ser a vítima”, frisou o delegado Sávio Pinto.

Polícia Civil pede ajuda da comunidade para elucidar o caso. Foto: Olho de Boto/SN

Seles Nafes
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