Macapá precisa de 50 médicos para reduzir filas, diz prefeitura

Dos 32 habilitados num processo seletivo de urgência, apenas cinco profissionais se apresentaram até hoje (14). Foto: Rodrigo Índio
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Levantamento da Secretaria de Saúde de Macapá (Semsa) revelou que o enfrentamento do novo coronavírus precisa de pelo menos mais 50 médicos para agilizar o atendimento nas três unidades exclusivas para a pandemia.

A Semsa tem registrado filas gigantescas nas três unidades destinadas a pacientes suspeitos ou com a covid-19. O atendimento tem sido prejudicado porque 21 médicos com mais de 60 anos e com comorbidades (doenças que tornam letal a covid) foram afastados, preventivamente.

A rede municipal conta hoje com 250 médicos em 51 unidades e postos. Desse total, apenas 88 estão nas unidades Lélio Silva, Álvaro Corrêa e Marabaixo, as três exclusivas para o combate à covid-19.

“Temos hoje, por plantão, quatro médicos atendendo na UBS Lélio Silva, três no Álvaro Corrêa e quatro no Marabaixo. Mas o ideal seria 6 no Lélio, 6 no Álvaro e Marabaixo e mais 4 para uma outra unidade. Esse seria o mínimo para atendermos a demanda de 500 pessoas que estamos recebendo diariamente nas UBSs”, frisa a subsecretária de Assistência à Saúde de Macapá, Tânia Vilhena.

Filas na UBS Alvaro Correa, no São Lázaro. Foto: Rodrigo Índio

A Prefeitura de Macapá lançou no último dia 9 uma chamada pública para a contratação temporária de mais profissionais. Por enquanto, apenas 32 foram habilitados no certame. E desse total, somente 5 haviam se apresentado até hoje (14) para assinar contrato.  

Seles Nafes
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