Santana: PF apreende dinheiro em casa de secretária de saúde durante operação

Policiais cumpriram mandados de busca e apreensão na sede da secretaria em Santana, a 17 km de Macapá, e em casas de empresários.
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A Polícia Federal afirma ter descoberto um jogo de cartas marcadas na contratação de empresa para fazer serviços de desinfecção e assepsia contra o novo coronavírus em unidades municipais de saúde de Santana, município a 17 km de Macapá.

Na manhã desta segunda-feira (11), cerca de 30 policiais federais cumpriram sete mandados de busca e apreensão em Macapá, nas residências de empresários, e na sede da Secretaria Municipal de Saúde de Santana (Semsa) da prefeitura local.

Nas buscas foram apreendidos, R$10,8 mil, encontrados na casa da secretária de Saúde de Santana, Maira Nascimento de Carvalho, e U$ 3,317 e € 210, na casa da proprietária da empresa investigada. A ação foi chamada de Operação Expurgo.

Durante as primeiras horas da manhã, os federais foram em…

… residências de empresários. Fotos: Ascom/PF

De acordo com a investigação, a contratação feita pela secretaria municipal de uma empresa de limpeza, conservação e higienização em ambiente hospitalar com fornecimento de material e equipamentos, foi feita por pouco mais de R$ 1,8 milhão.

Segundo a PF, empresários foram aliciados para participar de esquema em fraude à licitação, por meio de apresentação de propostas com valor acima do mercado, com o objetivo de direcionamento do certame à determinada empresa já previamente escolhida.

Um dos mandados foi cumprido na sede da Secretaria Municipal de Saúde de Santana (Semsa) da prefeitura local

Um funcionário da Secretaria de Estado de Desenvolvimento das Cidades (SDC) – órgão estadual – teria ajudado no esquema, conforme a polícia. Ele seria o responsável pelo contato inicial com os empresários, atuando como interposta pessoa do órgão de saúde daquele município.

Os R$10,8 mil, encontrados na casa da secretária de Saúde de Santana, Maira Nascimento de Carvalho

Os investigados poderão responder por fraude em licitação, peculato e organização criminosa. A investigação tem apoio do Ministério Público Federal (MPF).

Seles Nafes
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