Servidora é acusada de facilitar desvio de recursos da covid-19, diz PF

Polícia cumpriu 3 mandados de prisão e 9 de busca e apreensão na manhã desta sexta-feira (29). A Sesa foi um dos alvos da 2ª fase da operação Virus Infectio.
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A Operação Virus Infectio, que investiga um suposto esquema de desvio de recursos públicos específicos para o enfrentamento ao coronavírus no Amapá, cumpriu mandados na Secretaria de Saúde do Estado (Sesa) na manhã desta sexta-feira (29). Foi a 2ª fase da investigação, iniciada no mês de abril.

A polícia não deu muitos detalhes sobre as ordens judiciais nem revelou nomes de pessoas presas, mas informou que 35 agentes federais cumprem 9 mandados de busca e apreensão e 3 de prisão preventiva em Macapá.

A PF cumpriu ainda…

…9 mandados de busca e apreensão. Fotos: Ascom/PF

Um desses locais é a Sesa, onde os policiais chegaram às 6h. A PF informou que uma servidora da secretaria acusada de facilitar os trâmites burocráticos para o esquema em troca de propina foi presa e afastada do exercício da função pública.

“Após a deflagração da 1ª fase, no mês de abril, foram constatados indícios de pagamento de vantagens indevidas, por parte de empresário, à servidora da Sesa, com o fim de agilizar os trâmites burocráticos de liberação de notas de empenhos”, disse a PF em nota.

Ainda conforme as investigações, os pagamentos de propina ocorriam através de transferências de outras empresas do empresário preso na 1ª fase da operação à familiares indicados pela servidora – uma tentativa de esconder o recebimento indevido, segundo a PF.

A investigação contou com a participação do Ministério Público Federal (MPF).

Seles Nafes
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