Entidades condenam ataques de deputada suplente à imprensa do Amapá

Entidade declarou que parlamentar suplente fere direito de liberdade de imprensa com declarações em redes sociais
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O Sindicato dos Jornalistas do Amapá (Sindjor) e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) condenaram, nesta quinta-feira (4), os ataques da deputada federal suplente Patrícia Ferraz (Pode) a profissionais de imprensa e veículos locais.

Em nota, a entidade representativa da categoria defendeu o jornalista Seles Nafes sobre as postagens em caráter agressivo divulgadas pela parlamentar em suas redes sociais e num programa de TV.

O Sindjor ressaltou que o objetivo do jornalismo é oferecer serviço especializado que contribui para a sociedade formar a sua própria opinião. Patrícia vem alegando que o jornalista Seles Nafes não divulga aspectos positivos do trabalho dela.

“O papel de dar visibilidade às ações da parlamentar cabe ao assessor de imprensa, e temos excelentes profissionais no mercado local”, lembra o Sindjor e a Fenaj. 

As entidades dizem ainda que as declarações da deputada suplente ferem o direito constitucional da liberdade de imprensa, e são consideradas “um ato grave que demonstra a falta de respeito com a imprensa amapaense”. 

“O Sindor-AP e a FENAJ condenam toda forma de cerceamento da liberdade de imprensa e expressão, exigindo retratação pública. O Sindjor já deu ciência a todo o Brasil, por meio da Federação Nacional dos Jornalistas – FENAJ, sobre o lamentável episódio”.

Confira o texto abaixo, na íntegra. 

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O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Amapá (SINDJOR-AP) e a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), bem como toda a categoria, vêm a público repudiar as declarações desrespeitosas da deputada federal suplente pelo Amapá, Patrícia Ferraz, que via redes sociais gravou vídeo contra os jornalistas do Estado e via programa jornalístico televisivo contra o jornalista Seles Nafes.

O SINDJOR-AP e a FENAJ condenam veementemente a atitude da parlamentar e a sua postura contra a imprensa amapaense e contra o jornalista Seles Nafes, que exerce a profissão legalmente.

Independentemente de cargo ou partido político, a imprensa local e o jornalista Seles Nafes oferecem serviço especializado que contribui para a sociedade formar a sua própria opinião sobre os assuntos de interesse público. O papel de dar visibilidade às ações da parlamentar cabe ao assessor de imprensa, e temos excelentes profissionais no mercado local.

O SINDJOR-AP e a FENAJ alicerçados na lei maior que rege a categoria consideram que os jornalistas profissionais do Amapá, assim como o jornalista citado Seles Nafes, não ferem o Código de Ética do Jornalismo. A imprensa profissional se destaca pela excelência no profissionalismo, credibilidade e competência.

As declarações da deputada federal suplente, Patrícia Ferraz, são consideradas para o SINDJOR-AP e para a FFENAJ um ato grave que demonstra a falta de respeito com a imprensa amapaense. A atitude fere o direito constitucional da liberdade de imprensa. O SINDJOR-AP e a FENAJ, bem como os jornalistas, se solidarizam entre si e com o profissional ora desrespeitado, pela postura da deputada federal suplente, Patrícia Ferraz.

O SINDJOR-AP e a FENAJ condenam toda forma de cerceamento da liberdade de imprensa e expressão, exigindo retratação pública. O SINDJOR-AP já deu ciência a todo o Brasil, por meio da Federação Nacional dos Jornalistas – FENAJ, sobre o lamentável episódio. Não há democracia sem liberdade de imprensa, e não há liberdade de imprensa sem jornalistas.

Macapá(AP), 4 de junho de 2020.
Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Amapá-SINDJOR-AP
Federação Nacional dos Jornalistas-FENAJ

Seles Nafes
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