Motéis em Macapá relatam ocupação de até 50% durante reabertura

Movimento é considerado positivo por proprietários que contaram ter reforçado desinfecção de ambientes. Foto: divulgação
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Por MARCO ANTÔNIO P. COSTA

Com o início da flexibilização e abertura de alguns setores da economia amapaense, o ramo de motéis foi um dos primeiros contemplados e alguns estabelecimentos tiveram grande procura já no primeiro dia de retorno às atividades.

É o caso da rede de motéis A2, por exemplo, que teve taxa de ocupação acima de 50% na terça-feira (16). O empresário Fábio Marinho, proprietário da marca, contou que todas as medidas sanitárias estão sendo adotadas para receber os clientes.

“Sempre tivemos muitos cuidados com a higiene, álcool 70% a gente sempre usou, por exemplo. Agora o cuidado é redobrado. Não lotou mais, eu acredito, porque é o início do retorno e por causa do rodízio de placas, o que é correto e vai fazendo essa volta ser gradual, sem riscos”, contou Fábio.

Motéis reabriram após 3 meses. Foto: arquivo SN

A natureza da atividade de motéis é de pouco contato com clientes, mas ainda assim, há o contato entre funcionários, o contato com dinheiro e a higienização que é feita após a utilização dos quartos.

Por conta disso, o empresário relatou que dois funcionários, preferiram não retornar às atividades. O A2 fez parte do programa do governo federal em que empresas receberam o apoio para custear a folha de pagamentos e em contrapartida os empresários ficaram proibidos de realizar demissões.

O ramo hoteleiro no Estado emprega cerca de 1,2 mil funcionários, segundo o empresário.

Já o proprietário do motel Talismã, Arnaldo Queiroz, contou que o movimento foi um pouco menor no seu estabelecimento.

“Ontem conseguimos reabrir apenas às 18 horas, depois de fazermos a desinfecção e ficarmos 100% dentro das normas, aí atendemos cerca de 20 clientes. Em um dia normal, antes, teriam sido uns 60 clientes”, contou o empresário.

Proprietários avaliam positivamente movimento nos primeiros dias. Foto: divulgação

Mesmo com o movimento menor, ele comemorou.

“Mas é assim mesmo. Ficamos 90 dias fechados, acho que se fosse demorar mais um ou dois meses ficaria muito difícil segurar. Acabou aquela coisa de empresário de motel não ter seriedade, fui fiscalizado cinco vezes nesses meses, e trabalhamos com seriedade”, contou Arnaldo.

Ao mesmo tempo que os dois empresários garantiram que os estabelecimentos estão condizentes com as normas estipuladas pelas autoridades sanitárias, eles também alertaram para a consciência dos clientes.

Por exemplo, a regra de que seja apenas um casal por quarto é importante e até agora os entrevistados disseram não ter tido problemas em relação a esse quesito.

Seles Nafes
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