Por OLHO DE BOTO
A Polícia Civil apura as causas de um homicídio ocorrido em uma área de mata pertencente à Infraero, nas proximidades do aeroporto de Macapá. A ossada da vítima foi removida nesta terça-feira (23) e será submetida a exames de DNA.
Os restos mortais da vítima estavam espalhados numa região de difícil acesso, localizada no final da Avenida FAB e foram achados por um grupo de garotos que procurava pipas.
Militares do 6º Batalhão isolaram a área até a chegada dos investigadores da Delegacia Especializada de Crimes Contra a Pessoa (Decipe) e de peritos criminais da Polícia Técnico-Científica (Politec).
Além dos ossos, no local foram encontradas as roupas que a vítima provavelmente usava no dia do crime: uma camisa de mangas longas e uma bermuda jeans, das marcas Kalvin Klein e Damyller.
De acordo com a perícia, a vítima foi morta no local, com um tiro no abdômen e dois na cabeça. Um dos projéteis que transfixou o corpo foi encontrado enterrado no local. Ele será fundamental para identificar a arma usada no crime e, consequentemente, quem a usou. O calibre é .40 (ponto quarenta).
O delegado Luiz Carlos, da Decipe, analisa o caso. Ele pede a contribuição de famílias que tenham parentes desaparecidos há pelo menos 30 dias. Luís Carlos fez uma análise de como o crime pode ter ocorrido.
“Pela análise inicial da dinâmica do crime, a vítima foi atingida primeiramente na barriga e, em seguida, quando estava caída, levou mais dois disparos na região da nuca. Nós divulgamos as peças e marcas das roupas para ajudar na identificação possível da vítima”, explicou o delegado.
Quem tiver informações, pode procurar a Decipe, que fica sediada no Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) do bairro Pacoval ou entrar em contato com o Disque Denúncia da delegacia (96) 9 9170 4302.
“Nós pretendemos fazer, após filtrar informações de familiares de sobre estatura e idade da pessoa desaparecida e cruzar esses dados com a análise pericial da ossada encontrada, é fazer a comparação genética do familiar através de exame de DNA”, informou o delegado Luís Carlos.