Maria Orlanda é acusada de desviar insumos de combate ao coronavírus e de usar recursos da prefeitura para comprar acessórios femininas
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A prefeita de Oiapoque, Maria Orlanda Garcia (PSDB), foi afastada do cargo nesta quarta-feira (24) durante o cumprimento de mandados na segunda fase da Operação Panacéia, da Polícia Federal, que investiga o desvio de medicamentos e insumos para o combate ao novo coronavírus.
Ela está proibida de entrar em prédios da prefeitura, e não poderá ter contato com pessoas investigadas. A ordem é do Tribunal Regional Federal 1ª Região (TRF1).
A Polícia Federal informou que cumpriu três mandados de busca e apreensão em residências de servidores públicos.
A PF confirmou que é verdadeira a versão apresentada pela prefeitura de que parte dos testes e equipamentos apreendidos no dia 14 de junho, na primeira fase da operação e avaliados em R$ 6 mil, foi esquecida por uma equipe do Centro de Pesquisas Epidemiológicas da Universidade Federal de Pelotas, que trabalha com recursos do Ministério da Saúde.
No entanto, a polícia afirma que parte dos testes foi desviada pela própria equipe local de pesquisa com participação de servidores da prefeitura.
“(…) E que também houve direcionamento, com indicação pelas autoridades locais, de quem deveria ser submetido aos testes”, divulgou a PF.
Bolsas custaram R$ 4,8 mil de recursos da prefeitura. PF não informou onde os acessórios foram apreendidos
Policiais cumpriram mandados em casas de servidores. Foto: PF/Divulgação
Bolsas
Hoje, a Polícia Federal apreendeu três bolsas femininas que custaram R$ 4,8 mil. O pagamento teria sido efetuado com transferências bancárias da prefeitura de Oiapoque.
Os investigados responderão por apropriação de bens públicos ou de “desviá-los e utilizar-se” indevidamente, de bens ou serviços públicos.
