Agremiações receberam R$ 1,5 milhão. Fundação de Cultura de Macapá informou que escolas serão penalizadas. Foto: arquivo SN
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Por RODRIGO ÍNDIO
No Amapá, apenas duas das oito escolas de samba entregaram os documentos referentes às prestações de contas dos repasses liberados para o Carnaval de 2020, dentro do prazo estipulado. A data limite era o dia 22 de maio.
Todas as agremiações têm a obrigação de prestar contas em até 90 dias após a prestação do serviço. Piratas Estilizados entregou sua documentação no dia 8 de maio. Já Boêmios do Laguinho prestou contas no dia 22.
Prestes a completar um mês do término do prazo para prestação de contas, a Fundação Municipal de Cultura (Fumcult) detalhou que mais 4 escolas prestaram contas, porém, fora da data estipulada. São elas: Maracatu da Favela, Unidos do Buritizal, Império Solidariedade e Emissários da Cegonha (Campeã do grupo de acesso).
O Portal SelesNafes.com busca contato com as agremiações.
Piratas Estilizados entrega prestação de contas. Foto: divulgação
A campeã do grupo especial, Piratas da Batucada, a representante do município de Santana, Império do Povo, e as agremiações Império da Zona Norte e Embaixada de Samba Cidade de Macapá não entregaram até o momento suas prestações de contas do desfile.
A Fumcult informou que as escolas que não cumpriram o prazo e as que não entregaram a prestação de contas sofrerão penalidades, mas não detalhou quais.
Boêmios do Laguinho: escola entregou prestação dentro do prazo
A reportagem solicitou cópias dos documentos protocolados e oficializados, mas a fundação informou que é preciso enviar um ofício para a pasta justificando o porquê da solicitação, e só então o documento poderá ser repassado.
A pasta informou ainda que os processos estão sendo analisados e que se posicionará na íntegra após ser feita toda a averiguação.
Maracatu da Favela…
… e Solidariedade protocolaram prestação, porém fora do prazo
Recursos
A verba destinada para a realização do Carnaval foi no valor total de R$ 1,5 milhão. Deste recurso, R$ 1 milhão foi obtido por meio de articulação do senador Davi Alcolumbre (DEM), por intermédio de patrocínio da iniciativa privada, e R$ 500 mil do tesouro municipal.
As 6 escolas do grupo especial receberam o subsídio de R$ 170 mil cada. As 4 do grupo de acesso receberam o valor de R$ 120 mil cada, em duas parcelas.
