“Clientes” compram R$ 68 mil em celulares e levantam suspeitas

Dois homens e uma mulher foram presos em flagrante. Segundo a Polícia Civil, eles agiam a mando de um detento preso em Macapá.
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Por OLHO DO BOTO

Uma compra incomum, no valor de R$ 68 mil a crédito, feita em uma grande rede de lojas de Macapá, chamou a atenção dos funcionários e a gerencia do empreendimento e acabou resultando na prisão de dois homens e uma mulher por suspeita de estelionato. Os nomes deles não foram divulgados pela polícia.

As três pessoas foram presas no momento em que chegaram à loja, no Bairro Santa Rita, na região central da cidade, para receber objetos comprados através de aplicativo de mensagens. Segundo a polícia, as compras foram feitas com dados de cartões de crédito e de documentos de quatro pessoas que não residem no Amapá – assim o golpe era aplicado.

Momento da prisão dos acusados. Fotos: Ascom/PC

O caso é investigado pela equipe da 7ª Delegacia de Polícia da Capital. De acordo com o delegado Leonardo Fabrício, a gerência da loja entrou em contato após suspeitar que tivesse algo errado com as compras devido ao valor elevado à forma de pagamento, no crédito, com dados de mais de uma pessoa.

Os pedidos pelos aplicativo de mensagens começaram a ser efetuadas no dia 3 de julho. A loja informou que foram mais 20 celulares e 3 televisores, que totalizam, aproximadamente, R$ 68 mil.

“Realizamos a abordagem no momento em que iriam realizar a retirada de alguns produtos. Eles foram conduzidos à Delegacia e autuados em flagrante pelos crime de estelionato e associação criminosa. Ainda continuamos investigando, pois temos informações que foram mais objetos antes da loja perceber que era um golpe”, destacou o delegado.

Acusados foram presos quando chegaram na loja para buscar produtos comprados pela internet com crédito de vítimas

Ele disse ainda que um dos presos informou em depoimento que eles eram responsáveis apenas por buscar as mercadorias e estavam fazendo isso por ordem de um interno do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen).

Os presos aguardam agora audiência de custódia para saber se responderão presos ou em liberdade. Eles estão no Ciosp do Bairro Pacoval, zona norte de Macapá.

Seles Nafes
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