Com a queda nos casos, lojas de eletrodomésticos e outros segmentos também reabrirão. A dúvida ainda é sobre os shoppings
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Por SELES NAFES
Ainda não é oficial, mas bares, restaurantes, academias e lojas de eletrodomésticos irão reabrir as portas em Macapá. As regras e datas estarão num decreto que deve ser assinado amanhã (15) pelo prefeito de Macapá, Clécio Luís (Rede), em mais uma etapa de flexibilização que começou em junho.
Bares, restaurantes e lanchonetes poderão voltar a atender clientes em seus salões, mas só poderão funcionar com 50% da capacidade e com distâncias entre mesas que serão anunciadas no decreto. As regras para as academias ainda serão divulgadas oficialmente.
Macapá segue a tendência de cidades do Sudeste, Norte e Nordeste, que também registraram queda nos casos e mortes por covid-19.
Além desses segmentos, o decreto vai permitir a reabertura de escolas de vigilantes, escolas de natação, borracharias 24h, lojas de suprimentos de informática, escritório e telefonia, papelarias e livrarias. Os miniboxes poderão funcionar até às 21h, acompanhando supermercados e atacadistas.
Dúvida sobre os shoppings Fotos: Seles Nafes
Os estabelecimentos precisarão obedecer ao distanciamento mínimo de um metro e meio entre clientes, e de uma pessoa para cada quatro metros quadrados, além dos cuidados sanitários.
As igrejas continuarão funcionando com no máximo 70 pessoas por evento, obedecendo também o distanciamento social. O decreto também deverá renovar por mais 15 dias o rodízio de veículos.
Ontem (13) à noite, o governador Waldez Góes anunciou a renovação da quarentena no serviço público por mais 15 dias.
Shoppings
A equipe da prefeitura tem uma grande dúvida os shoppings, mais especificamente sobre as lojas que têm atividades idênticas a lojas de rua.
“Se formos abrir as lojas nos shoppings de diversos segmentos, como vestuário, esportes, confecções, então isso também vai abrir fora (na rua), pois não podemos dar tratamento desigual. Essa questão que a gente está estudando para tomar a decisão”, explicou o secretário de Compras da PMM, Edvan Barros, que faz parte do comitê encarregado dos estudos.
O último boletim do governo do Amapá mostra que 31.364 infectados em quase quatro meses de pandemia, com 20.044 pessoas recuperada e 474 mortes.
