Ex-instrutor condenado por homicídio vai para regime domiciliar

Tenente Dilermano do Carmo Luz durante julgamento: decisão foi proferida após pedido da defesa por questões médicas. Foto: Rodrigo Índio
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Por SELES NAFES

Por motivos de saúde, o ex-instrutor de tiro da Polícia Militar do Amapá, Dilermano do Carmo Luz, de 50 anos, cumprirá regime domiciliar pelo prazo de 30 dias com uso de tornozeleira eletrônica. A ordem foi do juiz João Matos, da Vara de Execução Penal em Meio Fechado e Semiaberto da comarca de Macapá, e foi dada três dias depois que o oficial se apresentou para cumprir pena.

O oficial da PM não precisará ficar integralmente em casa. Ele poderá sair a partir das 7h, mas deverá se recolher às 19h. Nos fins de semana e feriados, o regime domiciliar é integral com visitas permitidas apenas aos domingos, das 8h às 17h.

Em caso de descumprimento, ele perderá o benefício e voltará ao regime fechado na penitenciária do Amapá.

Fernando Silva foi morto no dia 18 de fevereiro de 2017. Foto: reprodução/Facebook

No dia 1º de julho, Dilermano do Carmo da Luz se apresentou no Centro de Custódia do Iapen para início do cumprimento da pena de 12 anos de prisão pelo homicídio do vigilante Fernando da Silva e Silva, de 26 anos. O jovem foi morto com um tiro na nuca disparado pelo oficial após uma discussão em um mercantil 24h, na manhã do dia 18 de fevereiro de 2017.

O julgamento ocorreu em abril do ano passado. A defesa perdeu todos os recursos, o último deles no Superior Tribunal de Justiça (STJ), o que deixou processo na condição de transitado em julgado.

O benefício da prisão domiciliar terá validade até o dia 2 de agosto, mas poderá ser prorrogado de houver orientação médica. Na decisão, não foi informado que tipo de tratamento o tenente será submetido.

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