Jovens debatem cultura do ‘namoro sem violência’

É um projeto que busca sensibilizar a juventude do Amapá sobre relacionamentos abusivos e propor práticas preventivas e de intervenção.
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Jovens que fazem parte do Programa Amapá Jovem, do governo estadual, participaram de um bate-papo em uma plataforma online sobre o projeto “Namoro Sem Violência”, que objetiva estimular entre esse público o diálogo sobre relacionamentos abusivos e propor práticas preventivas e de intervenção.

A videoconferência ocorreu na quarta-feira, 15, com a participação de mais de 200 jovens. A secretária extraordinária de Política para Mulheres, Renata Apóstolo Santana, coordenou as discussões, que também tiveram as participações do secretário de Políticas para a Juventude, Pedro Filé.

A ideia é estimular os adolescentes a observarem o que é verdadeiramente um namoro sadio, identificando, também, quando ocorrerem práticas abusivas e de controle excessivo das ações do parceiro ou ciúmes, além da violência física, patrimonial, psicológica ou sexual.

O projeto tem como base o estudo do livro ‘Namoro Sem Violência’, de Sheila Giardini Murta, e, para conscientizar os jovens, utiliza vídeos, palestras educativas nas escolas e dinâmicas em grupo para que eles possam debater seus pontos de vista.

Durante a videoconferência, a estudante e bolsista do Programa Amapá Jovem, Natalia Miranda destacou que é importante enxergar os abusos logo no início do relacionamento, pois a situação pode piorar.

“Não podemos romantizar o ciúme, que depois pode vir a gerar violência”, opinou.

A secretária Renata Apóstolo disse na transmissão que já presenciou diversas experiências vivenciadas por jovens vítimas de abuso, como brigas, falas estigmatizadas e preconceitos tanto do rapaz para a moça, como da moça para o rapaz.

Ela ressalta que atitudes de controle de amizades, invasão de privacidade e frases descontextualizadas também são abusivas e violentas.

“É Importante que os jovens mesmos possam identificar esses tipos de abusos e combatê-los e também ajudar outras pessoas”, destacou Renata Apóstolo.

Seles Nafes
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