Em operação, policial suspeito de participação em homicídio é preso com drogas

Além das prisões, a polícia apreendeu dinheiro suspeito de ser do tráfico. É um cabo lotado no 4° Batalhão da Polícia Militar que atua em Santana, a 17 quilômetros de Macapá.
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Por RODRIGO ÍNDIO

A Polícia Civil do Amapá prendeu durante uma operação realizada na manhã desta quinta-feira (20), dois homens suspeitos de participarem de um homicídio em abril deste ano. Um deles, é um cabo lotado no 4° Batalhão da Polícia Militar que atua em Santana, a 17 quilômetros de Macapá.

O delegado Wellington Ferraz, da Delegacia Especializada em Crime Contra Pessoa (Decipe) falou sobre o caso. Veja:

O policial, que não teve a identidade e a idade reveladas, foi preso em flagrante. Ele portava várias porções de drogas do tipo maconha, crack e R$ 2,5 mil supostamente proveniente da comercialização de entorpecentes. A ação da Equipe Capturas e Delegacia de Homicídios foi acompanhada por uma oficial de área do 4° Batalhão.

Arma, munições, dinheiro e drogas encontrados com o policial militar. Fotos: Rodrigo Índio/SN

Diante a ação, além do militar, um outro homem conhecido apenas como Wellington – que tem condenação por homicídio –, foi preso também por ter ligação direta no crime que vitimou José Nazareno Monteiro Fernandes, de 26 anos, no dia 24 de abril.

A vítima do assassinato que o policial militar estaria envolvido

De acordo com a polícia o outro mandado era para Wando da Silva Costa, de 38 anos, que é acusado de ser o mandante do crime. O empresário chegou a ser preso em 17 de junho, mas foi solto provisoriamente pela justiça acreditar que não havia fundamentação legal. Agora, Wando é considerado foragido.

Delegado Wellington Ferraz comanda as investigações

Os 3 mandados de busca e apreensão e prisão foram cumpridos nos bairros Provedor, Aquaville e Remédios, no segundo maior munícipio do Amapá. Com o policial ainda foram encontradas munições de calibre 380, 38 e de fuzil, além de uma pistola 380, uma algema e celulares.

Os dois presos serão ouvidos e posteriormente encaminhados ao Iapen, onde ficarão à disposição da Justiça.

Seles Nafes
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