Museu Sacaca se prepara para reabrir

Conhecido como "Uma parte da Amazônia no coração da cidade", espaço fica na zona sul de Macapá.
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Por RODRIGO ÍNDIO

O Museu Sacaca, em Macapá, está se preparando para reabrir cinco meses após a covid-19 forçá-lo a fechar as portas. As medidas sanitárias ainda estão sendo discutidas por uma comissão, que deve fazer o anúncio nos próximos dias.

Nesta semana, operários fazem os toques finais nos preparativos do espaço conhecido como “Uma parte da Amazônia no coração da cidade”. O local está previsto para reabrir ao público no dia 1º de setembro.

Museu tem como destaque…

… o circuito expositivo a céu aberto. Fotos: Rodrigo Índio/SN

Como em outras repartições municipais e estaduais, o cronograma de segurança deverá seguir regras básicas neste período de flexibilização, como: implementação de lavatórios e recipientes de gel antisséptico, redução no número de visitantes, distanciamento social de um metro e meio e obrigatoriedade no uso de máscaras.

De acordo com a coordenadora do Museu, Eliane Nascimento, o trabalho de manutenção interna do espaço não parou. Ela detalha que os 56 funcionários do local estão recebendo capacitação para readequação ao novo normal.

Barco regatão é uma das atrações do espaço

Eliane Nascimento, coordenadora do Museu: visitantes terão contato direto com a natureza e se encantar

“Precisamos fazer valer as medidas aqui dentro. Tudo voltará a funcionar neste espaço. Quem ainda não conheceu, pode vir e ter um contato direto com a natureza e se encantar”, afirmou.

Em 2019, o espaço registrou cerca de 90 mil visitas. O número será menor este ano por conta da pandemia. A entrada continuará sendo gratuita.

Museu foi construído com a participação das comunidades ribeirinhas…

… indígenas…

… extrativistas e produtoras de farinha do Estado

Espaço

Homenageando o curandeiro Raimundo Santos Souza, “Mestre Sacaca”, que ajudou na difusão da medicina natural do Amapá, o Museu Sacaca foi inaugurado em 1997 e promove ações museológicas de pesquisa, preservação e comunicação.

Tem como destaque o circuito expositivo a céu aberto, construído com a participação das comunidades indígenas, ribeirinhas, extrativistas e produtoras de farinha do Estado.

No local é possível…

… muito contato com a natureza…

… com vários animais

Anualmente o local realiza o projeto “Museu Vivo”, quando membros das comunidades representadas nele interagem com os visitantes, exemplificando suas tradições, modos de vida e costumes populares.

Há também palestras, seminários, debates, atividades culturais, exposições temporárias, visitas guiadas e oficinas pedagógicas sobre temas como ecologia, patrimônio e identidade cultural.

Seles Nafes
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