Acusada de puxar o gatilho em suposta roleta-russa se entrega à policia

A suposta brincadeira que matou Pedro Lucas ocorreu no último dia 4, em uma área de pontes do município Santana, a 17 km de Macapá.
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Por RODRIGO ÍNDIO

Acompanhada de um advogado, a jovem suspeita puxar o gatinho do tiro que matou Pedro Lucas de Oliveira da Silva, de 24 de anos, durante a suposta brincadeira conhecida como roleta-russa, entregou-se à Polícia Civil, nesta quinta-feira (10).

Deborah da Silva Monteiro, de 19 anos, estava sendo procurada desde o amanhecer do último dia 4, quando Pedro Lucas foi morto com um disparo na cabeça após uma madrugada de bebedeira numa área de pontes do bairro Provedor 2, periferia do município de Santana, a 17 km de Macapá.

Momento da remoção do corpo de Pedro Lucas. Fotos: Rodrigo Índio/SN

Ela se apresentou ao delegado Victor Crispim, da 1ª DP de Santana, que investiga o caso. Deborah confessou o disparo e confirmou a suposta brincadeira com a arma, segundo Crispim. Contudo, há outra versão sobre a forma de como ocorreu a suposta roleta-russa.

O delegado contou que, de acordo com o depoimento da acusada, ela e Pedro Lucas bebiam e usavam drogas, como maconha e cocaína. Ainda conforme o depoimento dela, já amanhecia o dia quando uma terceira pessoa, um homem, chegou ao local. Esse suspeito é quem teria levado a arma do crime, um revólver de calibre 38.

Delegado Victor Crispim conduz as investigações: há uma outra versão para o caso

“Esse terceiro indivíduo é quem teria tirado as munições do revólver e deixado apenas uma, preparando a roleta-russa. A Deborah então propôs a brincadeira, segundo ela nos contou, e começaram, de um por um, a acionar o gatilho, apontando a arma um para o outro, até que a Deborah acionou o gatilho contra a cabeça de Pedro Lucas”, contou o delegado.

No entanto, segundo o delegado, uma testemunha que já foi ouvida em depoimento negou que Pedro Lucas estivesse participando da suposta brincadeira. Essa testemunha contou que apenas Deborah manuseava a arma e a todo momento apontava e puxava o gatilho na direção da cabeça de Pedro Lucas, até que a arma disparou.

Local onde ocorreu a suposta brincadeira mortal

Deborah não tem passagem pela polícia, mas em depoimento, confessou ser integrante de uma facção criminosa. Pedro Lucas não tinha antecedentes criminais. A polícia agora procura o terceiro envolvido na cena do crime.

Deborah agora está à disposição da Justiça enquanto o inquérito policial prossegue.

Seles Nafes
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