Atualizado às 11h01, de 17/09/2020
Por OLHO DE BOTO
O Batalhão de Operações Especiais (Bope) da PM do Amapá apreendeu, na tarde de terça-feira (15), 1kg de crack dentro de uma casa localizada no Bairro do Trem, na zona sul de Macapá.
Parecia apenas mais uma apreensão corriqueira, mas os policiais se depararam com uma espécie prensa hidráulica que exalava odor de drogas.
Feita de ferro, máquina era usada especificamente para prensar drogas
Os militares, então, deduziram que a máquina, feita de hastes e chapas de ferro, era usada especificamente para prensar drogas, com objetivo de condensar o volume para uma melhor embalagem e transporte mais discreto.
O criminoso responsável pela guarda do entorpecente conseguiu fugir depois de ser avisado por “olheiros” – espécies de sentinelas dos traficantes.
No imóvel, os policiais encontram…
… 1kg de crack
Segundo capitão Jonas Santos, o Bope chegou até o local depois de uma investigação feita pela Coordenadoria de Inteligência e Operações da Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública (Sejusp).
O levantamento da Inteligência apontava que a casa funcionava como um laboratório do tráfico de drogas e que, lá, grandes quantidades de drogas eram preparadas para distribuição na cidade de Macapá.
Capitão Jonas Santos: É importante tirar esse equipamento das mãos dos traficantes porque sem ele os bandidos passam a ter mais dificuldade para armazenar e transportar a droga. Fotos: Divulgação/Bope
“Além da droga [crack], encontramos vários apetrechos para embalar e prensar a droga, principalmente maconha. É importante tirar esse equipamento das mãos dos traficantes porque sem ele os bandidos passam a ter mais dificuldade para armazenar e transportar a droga”, explicou Jonas Santos.
Ele informou ainda que a casa é alugada e o inquilino tem antecedentes criminais por crime de receptação.
“É um local que foi muito bem escolhido pelos traficantes para fazer esse serviço pro tráfico, pois é um endereço que não levanta muitas suspeitas por causa da localização em um bairro nobre, mas não existe crime perfeito e a Inteligência da Sejusp acabou descobrindo”, avaliou o capitão.