Por MARCO ANTÔNIO P. COSTA
Em tratamento de asma a vida inteira, Kely Cristina Barbosa Pinto descobriu este ano que nunca teve a doença respiratória, mas sim uma má formação no coração. Agora os médicos apontam que Kely precisa de um transplante e a família corre contra o tempo para ajudar a costureira de 35 anos.
As crises de falta de ar sempre fizeram parte da vida de Kely. Moradora de Macapá, mãe de dois filhos, nunca um exame ou uma ida em uma unidade básica de saúde detectou qualquer outra anormalidade em seu quadro clínico.
Kely ficou internada por cerca de cinco dias no Hospital de Emergências de Macapá (HE). Fotos: Arquivo Pessoal
Até que este ano, com dores em todo o corpo, no peito, tontura, enjoo, sonolência e falta de apetite, foram pedidos exames complementares.
“Em março, ela teve um quadro bem agudo. Inchaço nos pés e pernas e só veio piorando. Fomos na UBS e tratamos a crise de asma, ansiedade, anemia e pediram um eletrocardiograma. Com a pandemia, a gente protelou e ela foi piorando e quando foi, há cerca de duas semanas, estava sem conseguir respirar, com saturação [de oxigênio] que não passa de 70%”, declarou Eline Suany, a prima que tem acompanhado Kely.
Depois disso, Kely ficou internada por cerca de cinco dias no Hospital de Emergências de Macapá (HE), mas foi liberada para ir pra casa, por medo de exposição à covid-19. Outro ecocardiograma confirmou o problema cardíaco.
Outro ecocardiograma confirmou o problema cardíaco
“Essa má formação é um buraquinho no coração, que nós temos quando estamos dentro do centre da mãe, só que ao nascermos, ele fecha. No caso dela, não fechou, só aumentou de tamanho e o coração para compensar cresceu do lado direito e sobrecarregou o pulmão”, explicou Eline.
Rifa e campanha financeira
Kely está em casa, doente, mas melhor porque conseguiu oxigênio para auxiliar suas crises de falta de ar. Contudo, a família já recebeu a notícia de que será necessário um transplante de coração para curar a enfermidade.
A situação financeira pessoal e da família é muito limitada, por isso estão organizando uma rifa e pedindo doações
Nas próximas semanas, quando os laudos ficarem prontos, deverá compor cadastro nacional de pessoas para receberem órgão. Enquanto isso, os familiares apostam em enviá-la para um centro médico mais avançado, aproveitando que o irmão de Kely mora em Goiânia (GO).
Como não pode trabalhar, a situação financeira pessoal e da família é muito limitada, por isso estão organizando uma rifa e pedindo doações.
Quem quiser ajudar, pode contribuir na cole virtual através do link vaka.me/1333422, entrando em contato com a família no número (96) 998101-1818, ou doando diretamente nas contas. Seguem os dados:
Banco do Brasil
Ag. 0261-5
Conta corrente 94.189-1
Eline S B Cabral
Caixa Econômica
Ag. 4707
Conta poupança 00015588-4
Kely C B Pinto