Waldez anuncia obras no Hospital de Santana, mas ainda não há data para o funcionamento

Na semana passada, o Hospital Estadual de Santana, a 17 km de Macapá, sofreu um princípio de incêndio. Obras estão orçadas em R$ 25,2 milhões.
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Por MARCO ANTÔNIO P. COSTA

O governador do Amapá, Waldez Góes (PDT), apresentou à imprensa, na tarde desta terça-feira (1), o planejamento das obras de reparação e estruturais que o Estado realizará no Hospital Estadual de Santana. As obras estão orçadas em R$ 25,2 milhões e têm previsão de ficarem prontas até o final de 2021. Veja como os trabalhos serão realizados:

Na quinta-feira (27) da semana passada, o Hospital Estadual de Santana (HES) sofreu um princípio de incêndio e pacientes tiveram que ser retirados às pressas pelos próprios funcionários da unidade de saúde.

Princípio de incêndio fez hospital ser interditado

Waldez afirmou que as obras estão sendo preparadas há pelo menos três anos e são parte do Planejamento Regional Integrado (PRI) do GEA.

Os serviços serão licitados em um prazo de 45 a 60 dias e os recursos já estão garantidos, oriundos do próprio tesouro estadual. Enquanto isso, intervenções de emergência serão feitas no Hospital, que seguirá atendendo a população santanense.

Planejamento de recuperação foi mostrado à imprensa pelo governador. Fotos: Marco Antônio P. Costa/SN e Arquivo/SN

Ambulatório, pronto socorro, maternidade, bloco de serviços, central de fluídos médicos, central de resíduos, subestação, urbanização e muro estão previstos nas obras estruturantes do Hospital.

Funcionamento

O governador utilizou como exemplo, para efeitos comparativos, que para ser feita uma reforma do Hospital da Mulher Mãe Luiza (HMML), em Macapá, é necessário que já esteja inaugurada a maternidade da zona norte.

No caso do HES, segundo Waldez, não é possível que as obras ocorram com o hospital em funcionamento.

Segundo Waldez, não é possível que as obras ocorram com o hospital em funcionamento

A ideia do governo, através das Secretarias de Saúde (Sesa) e de Infraestrutura (Seinf) é realizar reparos emergenciais, especialmente elétricos, como a troca de cabos e o transformador da energia, para retornar aos serviços dentro do HES.

Por exemplo, os pacientes que hoje estão sendo atendidos no ex-Centro Covid 3, estrutura que fica ao lado do HES e que foi transformada em uma unidade de apoio ao Hospital, retornarão assim que os reparos emergenciais estiverem concluídos.

O secretário de Infraestrutura, Alcir Matos, informou que os técnicos da Seinf já fizeram todos os levantamentos necessários e aguardam apenas os laudos sobre o princípio de incêndio para começarem as intervenções.

Causas do incêndio

Mesmo que os laudos ainda não tenham sido concluídos, Alcir Matos adiantou que tudo leva a crer que o princípio de incêndio tenha sido causado por uma descarga atmosférica, ou seja, um raio teria atingido a rede elétrica e iniciado o sinistro.

Alcir Matos explicou como serão as intervenções

“Trocar esse transformador, as chaves todas de proteção desse transformador, que a gente chama de chaves fusíveis, vamos colocar um sistema de proteção de raios, para-raios, para proteger esse transformador, porque tudo indica que foi uma sobrecarga, uma descarga atmosférica, um raio, que ocorreu e desencadeou todo esse processo que culminou no sinistro”, declarou Alcir Matos.

Seles Nafes
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