Comitê inicia discussão para retorno das aulas presenciais no Amapá

Neste momento, a proposta é que alunos do 3° ano do ensino médio retornem às atividades presenciais em novembro.
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Por RODRIGO ÍNDIO

O Governo do Amapá publicou na quinta-feira (8) um decreto que instituí o comitê estratégico intersetorial criado para discutir a retomada das atividades educacionais presenciais de forma gradual e segura nas redes pública e particular.

Nesta sexta-feira (9) a secretária de Educação, Goreth Sousa, explicou como funcionará a discussão. Neste momento, a proposta é que alunos do 3° ano do ensino médio retornem às atividades presenciais em novembro, por conta da proximidade do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

“Vamos apresentar nossa proposta de retorno gradual desses estudantes focados na matriz curricular do Enem, pra que de forma presencial, eles separados, possam fazer revisão, possam olhar os conteúdos, fazer avaliações, se preparando para o Enem que será em janeiro”, comentou a secretária.

Mesmo com o planejamento das normas gerais coletivas e individuais para estudantes, professores e demais profissionais da educação, ainda não há uma previsão para a retomada das aulas este ano – o que não é descartado. Este comitê vai dizer quais os protocolos essenciais e vai validar ou não o plano de ação de cada escola.

“Vamos apresentar nossa proposta de retorno gradual desses estudantes”, disse a gestora.

“As aulas podem retornar em 2020 se as escolas individualmente apresentarem condições para o comitê de que estão com a questão sanitária organizada, de que tenham os EPIs, de que têm um trabalho pedagógico voltado para recuperação das atividades e têm plenas condições de retorno”, destacou Goreth.

A gestora afirma que todas as escolas de ensino médio estão prontas para a possível retomada presencial. As outras unidades estão sendo preparadas para que se inicie em novembro com a plena capacidade de pias, equipamentos de proteção individual (EPIs), dispensers e máscaras para ofertar aos estudantes.

O comitê é composto por órgãos da educação, saúde, vigilância sanitária e é coordenado pela titular da Secretaria de Estado da Educação, que pretende discutir a retomada também com as famílias dos alunos.

“Queremos tomar decisões coletivas entre pais, estudantes, professores, comunidade escolar, os órgãos de controle, saúde e vigilância, para que essa retomada seja a mais responsável possível. Nossa intenção é minimizar os prejuízos causados pela pandemia, mas de maneira segura”, finalizou Goreth Sousa.

As aulas estão paralisadas desde março. Os conteúdos também devem continuar de forma remota através de plataformas digitais.

Seles Nafes
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