Por MARCO ANTÔNIO P. COSTA
Os números de busca por atendimento, dispensação de medicamentos e taxa de positividade desta quarta-feira (21) nas Unidades Básicas de Saúde de Macapá ainda não foram fechados.
Contudo, considerando o movimento nas vocacionadas para a covid-19 e a parcial que a prefeitura fez até as 13 horas, o movimento seguiu com grande procura.
As informações são da coordenadora da comissão da covid-19 em Macapá, a enfermeira Verônica Cambraia.
“Pela parcial e pelo o que observamos no Lélio Silva e no centro de covid-19 do Santa Inês, o mais provável é que os números desta quarta fechem em alta, iguais aos dois dias anteriores. Na Álvaro Correia [zona norte] houve uma diminuição”, revelou Verônica.
Mesmo sem os dados absolutos e percentuais fechados, já é possível considerar a manutenção da alta na positividade dos testes que estão sendo aplicados nos atendimentos.
Na segunda-feira (19), dia do maior pico desde agosto, 731 pessoas buscaram atendimento nas unidades. Já terça-feira (20), a diminuição foi pequena: 707 pessoas procuraram as unidades de saúde.
Quanto à entrega de medicamentos, do conhecido protocolo terapêutico para tratamento precoce, na segunda-feira (19) foram 506 kits, enquanto que na terça-feira (20) foram entregues 553.
A reportagem do Portal Seles Nafes esteve durante a tarde no Lélio Silva e no centro do Santa Inês. Não são as imagens vistas nos meses de abril e principalmente em maio, no pico da pandemia em Macapá e no Amapá, mas também não são as imagens de duas ou três semanas atrás, em que imperava a baixa procura.
Medidas
Verônica também explicou alguns protocolos adotados pela PMM. O Lélio Silva contou com seis médicos durante o dia todo, o triplo de dias atrás e por boa parte do dia o Centro de Covid-19 do Santa Inês contou com 4 médicos, também uma escala já com aumento para estes dias de maior procura.
As equipes foram reunidas e os protocolos todos repassados novamente para as equipes médicas, de enfermagem e da limpeza de higienização.
A coordenadora lembrou que o município é responsável pela atenção básica e a PMM tem um liminar judicial que obriga o Estado a receber os pacientes no prazo máximo de até três horas.
Mas estes protocolos estão alinhados. Não houve nenhuma situação em que o Estado não tivesse tido condição de receber a transferência de um paciente.