Empresário acusado de execuções é morto a tiros em Macapá

Roma foi morto quando conversava com amigos em frente ao seu mercantil, no Bairro do Muca, zona sul de Macapá.
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Por LEONARDO MELO

O empresário Geandro de Freitas Barros, o Roma, de 40 anos, foi executado na noite desta terça-feira (27), na frente de seu mercantil, localizado na Avenida 26 de Julho com a Rua Remos Amoras, no Bairro do Muca, na zona Sul de Macapá.

De acordo com a PM, um funcionário do mercantil relatou que por volta de 22h três homens vestidos de preto e usando máscaras chegaram em um carro Celta, vermelho, dois deles já com armas em punho.

Roma na esquina do seu estabelecimento, o mais famoso do Bairro do Muca. Fotos: Divulgação

Eles desembarcaram do veículo e foram até a vítima, que conversava com amigos na calçada do estabelecimento, o Mercantil Roma, o mais famoso do Bairro do Muca.

Ao se aproximar com as armas em punho, os atiradores ordenaram aos demais que se afastassem de Roma e depois começaram a disparar no empresário, que ainda tentou correr, mas foi atingido com um único tiro na região do abdômen. Na sequência, a dupla entrou no carro e fugiu.

Roma ainda foi socorrido pelos amigos em um carro particular, mas morreu minutos depois de chegar no Hospital de Emergências do Centro de Macapá.

Ligações criminosas

Para a polícia, a morte de Roma é um acerto de contas do mundo do crime. Roma era um conhecido empresário apontado em investigações policiais como mandante de assassinatos e envolvimento com tráfico de drogas.

Entre essas acusações estão as mortes dos irmãos Kevin e Natan Rodrigues, ambos executados a tiros em 2018. De acordo com a Polícia Civil, Roma teria matado Kevin por lhe dever dinheiro e Natan por ser a principal testemunha de acusação. Os crimes ocorreram nos meses de setembro e outubro daquele ano.

Polícia trata a morte de Roma como acerto de contas

Roma chegou a ser preso, mas foi solto em janeiro de 2019. Os irmãos assassinados, segundo a polícia, tinham contatos com facções criminosas.

Após a morte de Roma, grupos de conversações e redes sociais foram tomadas por mensagens e áudios alertando para uma suposta onda de violência que seria gerada na madrugada em função da execução do empresário, que seria uma retaliação de criminosos ligados a ele.

Seles Nafes
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