Com mais de 25 mil moradores e mapeado pela Vigilância Ambiental do município como o local que concentra o maior número de criadouro do mosquito da dengue de Macapá, o Conjunto Cidade Macapaba começou a receber ações emergenciais contra os focos do aedes aegypti.
Os trabalhos iniciaram nesta sexta-feira (23) e prosseguem até a próxima semana com visitas no entorno dos blocos, tratamento focal com larvicida, e eliminação de criadouros em potencial que possam servir para a proliferação do mosquito.
O principal objetivo é eliminar os criadouros e evitar uma propagação da doença no entorno e nas famílias.
De acordo com o V Ciclo do Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), que ocorreu em Macapá de 16 a 25 de setembro, o município foi classificado na escala que vai de 1 a 3,9%, com 3,8%, ou seja, de médio risco.
Dos 16 extratos visitados, 6 apresentam médio risco de criadouros, entre eles: Marabaixo, Brasil Novo e Macapaba.
Segundo os dados, o lixo doméstico representa 45% dos criadouros preferenciais do mosquito, seguido por pneus, 27%; e depósitos de água, que contabilizam 16%.
A Vigilância Ambiental, órgão ligado à Secretaria Municipal de Saúde, informou que, devido à pandemia do novo coronavírus, os agentes não entrarão nas residências e apartamentos e atuarão apenas no entorno.