Por MARCO ANTÔNIO P. COSTA
Como ocorre com quase toda novidade, as polêmicas envolvendo a nova nota de R$ 200 não param. O valor, o mascote e o desing, que foram alvo de muitas brincadeiras, agora são substituídos, na prática, pelas considerações sobre a segurança e as dificuldades com troco.
Nacionalmente, a cédula teve lançamento oficial no dia 2 de setembro e em Macapá elas começaram a circular no último dia 10. As agências do Banco do Brasil de Oiapoque, Laranjal do Jari e de Macapá, da avenida FAB e da Coriolano Jucá, foram as primeiras a receber lotes da nova nota do real.
Caixa em um comércio no Formigueiro, o funcionário reclamou do troco e da segurança.
“Recebi duas vezes até agora, mas é difícil, porque agora temos que ter pelo menos uma nota de R$ 100 no caixa. Antes precisávamos ter somente uma de R$ 50, agora tem que ser a de R$ 50 e de R$ 100. Como a cidade é violenta, a gente prefere não ficar com uma grande quantidade de dinheiro no caixa. Quanto à identificação, eu consegui ver pelo papel moeda, que é diferente, que era uma nota verdadeira”, contou o homem que preferiu não se identificar.
Em uma farmácia do Bairro Laguinho, região central de Macapá, a funcionária responsável pelo caixa fez um relato parecido.
“Temos que ficar nota alta, e aí tem a questão do troco e da segurança. Ela é pequena, tem outro tamanho, mas aqui fiz o teste da canetinha e vi que era verdadeira. O mais dificultoso pra gente mesmo é o troco”, contou Elziane Sarmento.
Orientações
O portal SelesNafes.Com conversou com Gilberto Días da Cruz, gerente de segmento PSO do Banco do Brasil em Macapá, que repassou algumas orientações para ajudar os clientes neste período de adaptação à nova cédula.
“Nós orientamos a consultar o site do Banco Central: www.bcb.gov.br e, na lupa, pesquisar cédulas de R$ 200, tem uma cédula com todas as orientações de segurança. A cédula de R$ 200 tem o mesmo tamanho da cédula de R$ 20, tamanho 142mm x 65mm, com a impressão do lobo guará”, explicou Gilberto.
No site do Banco Central há explicação sobre as cores dominantes, cinza e sépia, sobre um quebra-cabeça que aparece ao colocar a nota contra a luz, sobre marca tátil, como elemento de acessibilidade, alto relevo e marca d`água.
Foto de capa: Raphael Ribeiro/BCB/Divulgação