Polícia procura ‘juiz do tribunal do crime’ no Amapá

Corpo da vítima sentenciada à morte pela facção foi retirado do lago com 15 tiros. Crime ocorreu há duas semanas, no Bairro Zerão, zona sul de Macapá.
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Por LEONARDO MELO

A Polícia Civil do Amapá está a procura de Luzinan da Silva Cruz (foto de capa), o Kiko, de 26 anos, apontado como autor de um homicídio ocorrido em área de pontes do Bairro do Zerão, na zona sul de Macapá.

A vítima, Marcelo Alves de Jesus, o De Menor, de 17 anos, foi morta com 15 tiros. O crime ocorreu por volta das 19h do dia 17 deste mês, no Bairro Zerão, na zona Sul de Macapá.

A investigação do caso tem à frente o delegado Luiz Carlos, da Delegacia Especializada de Crimes Contra a Pessoa (Decipe).

Segundo a polícia, Procurado: Kiko cumpriu a sentença de morte contra De Menor

“Nós já fizemos algumas diligências desde o dia do crime que nos permitiram identificar com certeza o autor da morte do vulgo De Menor. Esse acusado já responde a outros processos aqui na Delegacia de Homicídios. A motivação do crime está clara, o autor foi identificado, agora nos empenhamos em capturar esse acusado”, resumiu o delegado.

Ele apurou junto à perícia que o suspeito descarregou dois pentes de pistola calibre 380 contra a vítima, que estava em uma barbearia, na passarela da Rua Agenor Ferreira Pinto, aguardando a vez para cortar o cabelo.

De Menor tinha várias passagens pela polícia

Surpreendido, De Menor ainda tentou fugir, pulando por uma janela, mas caiu no lago, e foi atingido com 7 tiros nas costas e 8 no abdômen.

Luiz Carlos informou que a vítima e o suspeito eram integrantes de uma mesma organização criminosa, mas De Menor ingressou em uma facção rival e, por isso, foi sentenciado à morte pelo antigo grupo criminoso.

Denúncias

Segundo o delegado, a população pode ajudar a prender o criminoso procurado. Qualquer informação que leve ao paradeiro do suspeito pode ser passada pelo Disk Denúncia da Decipe (96) 991704302.

Segundo o delegado Luís Carlos, acusado aparece em outras investigações por homicídio

“O sigilo da identidade do denunciante é garantido. Contribua para que possamos elucidar esse crime com mais rapidez”, reforçou o delegado

Seles Nafes
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