Por OLHO DE BOTO
Uma quadrilha de assaltantes invadiu uma residência na noite desta sexta-feira (17) e manteve quatro pessoas de uma mesma família na mira de armas de fogo e cárcere privado. Após cerca de 30 minutos fugiram em um carro preto levando dinheiro, joias e vários objetos eletrônicos.
O caso ocorreu por volta das 21h, no bairro Açaí, na zona norte de Macapá. Em seguida, uma equipe do 2º Batalhão da Policia Militar (PM), que atendeu a ocorrência, prendeu um dos suspeitos, identificado como Taylon Araújo, de 20 anos, conhecido como Predador.
De acordo com o tenente Cesar Santos, Taylon era um dos quatro homens que integrava o bando. Apesar da pouca idade, o suspeito é dono de uma extensa ficha criminal, tendo passagens por furto, roubo, tráfico de drogas e homicídio. Com ele foi encontrado um celular de uma das vítimas.
Taylon ainda indicou um apartamento, também no Macapaba, onde um dos comparsas estaria. Mas o criminoso apontado por ele, conhecido como Tales, conseguiu fugir deixando parte do roubo para trás. No local foram encontrados 2 aparelhos televisores, 1 caixa amplificada, 2 botijões de gás e mais 3 celulares.
“Quatro indivíduos abordaram as vitimas dentro da residência, subtraindo celulares, dinheiro e joias. Após o crime se evadiram em um veiculo preto. Posteriormente, em diligencia pelo conjunto Macapaba, conseguimos abordar um dos infratores e esse passou a delatar os outros”, detalhou o tenente, que continuou: “Perseguimos um outro infrator que mora no conjunto e ele conseguiu fugir. No apartamento dele encontramos mais duas televisões provenientes do crime. Os outros infratores seriam do Novo Horizonte, mas ele se recusou a passar mais informações”.
A PM continuou as diligências, dessa vez no bairro Novo Horizonte – reduto dos demais membros da quadrilha – porém não conseguiu fazer a captura dos criminosos.
O carro usado na fuga ainda não foi identificado e os nomes do restante do bando foram repassados à Polícia Civil.
“As quatro vítimas mantidas em cárcere privado relataram momentos de muita tensão, e que ficaram traumatizados, porque os infratores eram bastante violentos e há todo tempo faziam ameaças”, finalizou.