Por RODRIGO ÍNDIO
Um verdureiro foi morto dentro de sua própria casa na zona norte de Macapá. A Polícia Civil trata o caso como latrocínio.
O corpo de Juscelino Castro Gomes, de 65 anos, foi encontrado na manhã deste sábado (24) dentro do imóvel, onde ele morava sozinho, na Rua Josefa Pelaes da Silva, no Bairro Jardim Felicidade 2.
Momento da remoção do corpo de Juscelino. Fotos: Rodrigo Índio/SN
Pelos menos um golpe profundo, provavelmente de terçado, foi observado na cabeça da vítima.
Alcides Ribeiro trabalhava com Juscelino Castro há um ano. Ele contou que todos os dias o amigo acordava cedo para trabalhar com a venda de verduras que plantava no quintal de casa. Hoje, quando ele chegou para trazer mais verduras para a vítima revender teve a surpresa.
Verdureiro plantava cheiro verde para vender a R$ 0,75
“Sempre quando eu buzinava, por volta de 7h, ele já estava acordado. Mas hoje foi diferente, ele não atendeu. Fui para casa, e quando voltei mais tarde a vizinha disse que não via ele desde ontem à tarde. Achei estranho”, detalhou o autônomo amigo da vítima.
Ele avisou a família, e, junto com parentes da vítima, entrou na casa. Lá encontraram o corpo no quarto. O Samu foi acionado e confirmou o golpe de terçado na cabeça. Recentemente, a vítima havia sofrido ente um AVC, mas parou de trabalhar, mesmo em recuperação.
Samu confirmou o óbito. PM isolou a cena do crime
“É um negócio esquisito porque uma pessoa de 65 anos que o dinheiro que ele tinha era R$ 100 para comprar uma caixa de cheiro verde pra revender R$ 0,75 um, e a pessoa vem, faz uma covardia dessa. É algo sem explicação. Era um cara amigo, nem caiu a ficha ainda”, lamentou Alcides.
Verdureiro Juscelino era muito querido no bairro onde rodava numa bicicleta cargueira fazendo suas vendas
O 2° BPM fez o isolamento do local até a chegada de peritos, que analisaram o local e fizeram a remoção do corpo. Durante a retirada, o cão da vítima latia como se tivesse se despedindo dela.
A casa estava toda revirada. Juscelino Castro Gomes era muito querido no bairro onde rodava numa bicicleta cargueira fazendo suas vendas.
Durante a remoção do corpo, o cão da vítima latia como se tivesse se despedindo dela